Cegueira à escolha: justificando escolhas que não fizemos

Por Giulia Ventorim

Caso você ainda não conheça o fenômeno denominado como “cegueira à escolha”, imagine-se na seguinte situação. Enquanto lê esse post, você fica com sede e decide pegar um copo de suco de laranja para beber. Eis que ele, repentinamente, o suco do seu copo se transformara em suco de goiaba. “Essas trocas não acontecem no dia-a-dia”, tudo bem, mas qual imaginaria ser sua reação caso acontecessem? “Ficaria assustado”, “Com certeza perceberia”, você poderia responder. Faz parte do senso comum que, se fazemos uma escolha (beber suco de laranja), notaremos se houve uma troca naquilo que decidimos (ter suco de goiaba no seu copo).MatrixBluePillRedPill

Não só o senso comum: essa teoria costumava ser aceita como essencial para a sobrevivência adaptativa. Uma publicação de 2005 na revista Science por pesquisadores suecos, porém, pode nos fazer aceitar que uma considerável parte das pessoas poderia não perceber a troca. E o mais impressionante: se perguntadas sobre o motivo, ainda justificaria sem problemas o porquê de sua escolha. Mas como isso pode acontecer?

 

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Semana do Cérebro 2015!

Atenção leitores!
Temos o prazer de convidá-los a participar das atividades de extensão da Semana do Cérebro de 2015!
Atividades:
  • Tarefas de memória;
  • Atividades de fotografia;
  • Contação de histórias e atividades de pintura (crianças);
  • Entre outras…

Todas as atividades serão acompanhadas por docentes e alunos de graduação e pós-graduação, com explicações sobre as bases neurais e a anatomia do sistema nervoso.

Onde e quando será?

Data: 14 de março de 2015

Horário: 10h às 17h

Local: Parque Raphael Lazzuri - Avenida Kennedy, 1111 – São Bernardo do Campo

e

Data: 21 de março de 2015

Horário: 9h às 18h

Local: Parque do Ibirapuera, Av. Pedro Álvares Cabral – Vila Mariana, São Paulo – SP

  • Dentro do parque: Arena em frente à ponte de ferro
Público-alvo: População de todas as idades
Custo: Evento gratuito, não há necessidade de inscrição.


Participem! Tragam suas crianças! Acompanhem as divulgações na nossa página do facebook.

Um dos objetivos do projeto de extensão Pense Brain! da Universidade Federal do ABC (UFABC) em parceria com a Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) é trazer esse movimento global de conscientização dos avanços e benefícios resultantes dos estudos em neurociência à população das nossas cidades. O evento é uma iniciativa da Dana Foundation e ocorre todos anos, em todo o mundo!


Coordenadores do Projeto: Professoras Paula Tiba e Maria Teresa Carthery-Goulart.

Dia das Mulheres

por Alissa Munerato

O Dia das Mulheres é frequentemente lembrado por ser uma data onde as representantes deste sexo recebem flores e homenagens por serem as mães, esposas e filhas sensíveis, dispostas e empáticas, sem as quais os homens não sobreviveriam.

Compaixão, amar crianças, dependência, sensibilidade, carência. Liderança, agressividade, ambição, mente analítica, competitividade, dominância, independência. Todos sabemos a quais sexos pertencem as duas listas de palavras anteriores. Mas por que existem traços femininos e masculinos? Existe alguma razão fisiológica?

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Cientistas ao longo dos anos acreditaram que sim. Algumas diferenças foram encontradas, como diferenças hormonais que explicam parcialmente alguns comportamentos (sexuais, parentais, entre outros) e também um aumento do volume do corpo caloso no cérebro das mulheres. O Corpo Caloso é a área que conecta os dois hemisférios do encéfalo e ‘transporta’ as informações de um para outro. Isso reforçaria a ideia de que a mente masculina trabalha com as informações de maneira segmentada, o que propiciaria aos homens um cérebro propenso à lógica e tarefas pontuais, enquanto a feminina distribui a informação, o que ocasionaria em uma facilidade maior de performances linguísticas e empatia, por exemplo.

A partir de 1980 foi realizada uma série de revisões de trabalhos anteriores sobre o tema. Em 1991, com a popularização da Ressonância Magnética Funcional, os pesquisadores Katherine Bishop e Douglas Wahlsten descobriram que não havia diferenças significativas comparativamente nos cérebros de ambos os sexos. A conclusão do estudo foi a mesma que os reexames da década 80: não há diferenças funcionais significativas entre os dois corpos calosos.

Mas… e a testosterona? Não somos meninas ou meninos desde o útero?

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O XVídeos pode causar… dependência??

Por Cristiane dos Santos Costa – Graduação em Ciência e Tecnologia – UFABC

“É isso mesmo que eu li?” – você deve estar se perguntando agora. E eu respondo: sim! É isso mesmo que você leu. O XVídeos, o RedTube, até aqueles sites podrecos de vídeos caseiros e banco de imagens pornográficas podem causar dependência.

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Por mais estranho que pareça, quando paramos para pensar no assunto logo percebemos que não é tão absurdo assim. O erotismo é algo natural no universo humano, por isso tanto homens quanto mulheres buscam estímulos sexuais de diversas formas e uma delas é a pornografia virtual. O que poucos sabem é que o consumo desenfreado de material pornográfico na internet pode viciar – sim, literalmente viciar – e ocasiona até mesmo alterações anatômicas no cérebro! Assustador, não é? A boa notícia é que existe cura e os riscos nem se comparam com vícios mais graves, como os relacionados a álcool ou drogas.

Mas para entendermos melhor essa história, precisamos saber mais sobre vícios e sobre o funcionamento do cérebro, especialmente os mecanismos de prazer, recompensa e emoções.

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Você sabia que o cérebro possui 100 bilhões de neurônios?

Você já deve ter ouvido falar que  nós temos 100 bilhões de neurônios, de vários tipos, tamanho, forma e função, e que estão organizados em diversas áreas. Conectados em uma complexa estrutura de rede, muitos desses bilhões de células nervosas têm mais de mil “fios elétricos” que as conectam a outros neurônios. Essas conexões são responsáveis por tudo o que somos. Por nossa personalidade, modo de agir, pela forma que nosso corpo vai adquirindo no transcorrer da vida.

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Números absolutos de neurônios e células não-neuronais nas principais regiões do cérebro humano. Modificado de Azevedo e colaboradores (2009).

 Mas quem contou todos esses neurônios? Um grupo de pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), entre eles Roberto Lent e Suzana Herculano-Houzel, criaram uma metodologia especial para chegar a uma estimativa mais próxima do número real de neurônios e outras células, o fracionador celular automático.

 

 

A foto de cima representa todos os núcleos das células cerebrais, com seu DNA marcado em azul, em uma amostra de contagem segundo o método desenvolvido. A foto de baixo mostra apenas os núcleos daquelas que são neurônios [3].

A foto de cima representa todos os núcleos das células cerebrais, com seu DNA marcado em azul, em uma amostra de contagem segundo o método desenvolvido. A foto de baixo mostra apenas os núcleos daquelas que são neurônios [3].

De maneira simplificada, o método tritura e separa os pedaços do cérebro de maneira homogênea. O tecido cerebral, dissolvido em um líquido, mantém os núcleos em sua maioria intactos e, com uma espécie de corante, os neurônios são distinguidos das outras células do encéfalo. Motores elétricos fazem com que os pistões agitem as amostras, desfazendo os pedaços de tecido.

Hoje se sabe, em parte graças ao trabalho do grupo do Rio, que há 86 bilhões de neurônios no cérebro humano, e não os 100 bilhões de que se falava anos atrás (apesar da aproximação ser válida). Também se pode afirmar com mais segurança que esses neurônios estão acompanhados de 85 bilhões de células da glia, um outro tipo de célula que compõe o cérebro. Um número bem inferior ao trilhão que havia sido anunciado antes.

Verificar com mais exatidão quantas são e onde estão as células cerebrais é importante para compreender como o cérebro funciona e tentar conhecer as estratégias adotadas pela natureza para construir um órgão tão complexo que, no caso humano, permitiu surgir a mente autoconsciente. Também pode ajudar a identificar características que distinguem um cérebro normal de outro doente.

Sugestões de Leitura:

1. LENT, R. et al. How many neurons do you have? Some dogmas of quantitative neuroscience under revision . European Journal of Neuroscience. v 35. n. 1. jan. 2012.

2. HERCULANO-HOUZEL, S.; LENT, R. Isotropic fractionator: a simple, rapid method for the quantification of total cell and neurons in the brain . Journal of Neuroscience.  v. 25. n. 10. p. 2.518-21. 9 mar. 2005.

3.  Coluna Bilhões de neurônios – Roberto Lent:Afinal, quantas células tem o cérebro humano?  

*Texto escrito pelos alunos dos projetos de extensão vinculados ao Bacharelado em Neurociência da UFABC

O que é o neurônio?

O corpo humano é composto por células dos mais variados tipos e uma delas é o neurônio. O neurônio é a unidade fundamental do sistema nervoso, mas também encontramos outros tipos celulares, como as células da glia. Por muito tempo acreditava-se que as células da glia serviam basicamente dão para dar suporte para o neurônio. Hoje sabemos que elas podem ter muito mais funções. Mas voltemos a falar do neurônio: na estrutura básica de um neurônio encontramos o dendrito, corpo celular, o axônio e os terminais axonais.

O dendrito é muito ramificado e tem a função de receber as informações oriundas do meio extracelular ou de outros neurônios. No corpo celular se encontra o núcleo da célula, a maioria das organelas e o citoplasma. O axônio é a parte responsável por transmitir o impulso elétrico do neurônio para o próximo neurônio e os terminais axonais estão no final do axônio e são responsáveis por liberar neurotransmissores quando necessário. Esta sinalização é conhecida como potencial de ação. Alguns neurônios apresentam envoltório externo no axônio chamado bainha de mielina. A mielina tem origem nas células da glia, como a célula de Schwann, ou dos oligodendrócitos, e ela atua como isolante elétrico, aumentando a velocidade com que a informação é transmitida. A bainha de mielina está afetada em doenças como esclerose múltipla. (Saiba mais sobre Esclerose Múltipla aqui).

Estrutura básica do neurônio

Estrutura básica do neurônio

A comunicação entre os neurônios se dá em regiões especializadas denominadas sinapses. As informações são transmitidas com a liberação de neurotransmissores (sinapse química) na fenda sináptica (o espaço entre o terminal axonal de um neurônio e o dendrito de outro). Estes neurotransmissores interagem com receptores do neurônio seguinte, transmitindo a informação adiante. Outra forma de transmissão de informação ocorre por troca de íons entre dois neurônios (sinapse elétrica).

*Texto escrito pelos alunos dos projetos de extensão vinculados ao Bacharelado em Neurociência da UFABC

Você sabia que o cérebro pode se readaptar após uma lesão?

O cérebro sempre foi tido como um órgão que não sofria modificações ou que suas estruturas pudessem ser reorganizadas ou reconstituídas, como por exemplo, após um acidente vascular cerebral ou um traumatismo craniano que gerasse consequências diretas na integridade deste órgão. No século XIX algumas questões polêmicas começaram a ser levantadas: o cérebro pode também ser moldado por experiências exteriores ao nosso corpo? Quanto do nosso comportamento pode ser explicado pelos genes, e quanto pelo ambiente em que desenvolvemos?

Em 1980 um experimento clássico abalou essa corrente de pensamento determinista: pesquisadores demonstraram que a amputação de um dedo do macaco provocava atrofia (encolhimento) na área do cérebro responsável pelo controle do dedo amputado, ou seja, o cérebro do macaco já não era mais o mesmo.

Estas alterações podem ser chamadas de “plasticidade” ou “neuroplasticidade”: uma realização adaptativa do cérebro após uma determinada lesão. O termo “plasticidade” começou a ser usado pelo fisiologista alemão Albrecht Bethe, cuja definição refere-se à capacidade do organismo em adaptar-se às mudanças ambientais externas e internas, graças à ação conjunta de diferentes órgãos, coordenados pelo sistema nervoso central (SNC). O próprio SNC tenta compensar aquela área prejudicada, que tenha perdido sua função integral ou parcialmente, a fim de manter o pleno funcionamento de todo o sistema ou tornar os efeitos prejudiciais da lesão os menores possíveis, ou seja, a reabilitação após lesões cerebrais é possível sim!

Em termos práticos, a neuroplasticidade é definida como uma reorganização do caminhos utilizados pelo cérebro, ou seja: digamos que você irá viajar e no caminho é necessário cruzar uma ponte, porém essa ponte está quebrada e você precisará utilizar uma forma de contornar esse bloqueio; a ilustração da ideia é a mesma, o SNC busca outros caminhos e formas de manter uma determinada função em atividade sem comprometer o sistema. Esta habilidade consegue “mover” uma função associada a uma área do cérebro para outra região que não foi acometida pela lesão.

Todo este conhecimento transformou o que chamamos de reabilitação pós lesão; a fisioterapia envolvida na recuperação funcional desses pacientes prioriza movimentos que incentivem a readaptação cerebral, o que melhora a recuperação progressiva parcial ou total da característica que o paciente possuía antes da lesão ocorrer. Um dos exemplos é o treino de marcha com suporte de peso corporal em esteira ergométrica, representado neste vídeo por crianças com disfunções sensório-motoras.

Norman Doidge, um psiquiatra, pesquisador e escritor, relata algumas histórias sobre as mudanças que cérebro é capaz de fazer para se adaptar às situações, principalmente advindas de lesões, em seu livro “The Brain That Changes Itself: Stories of Personal Triumph from the Frontiers of Brain Science” – “O cérebro que muda a si mesmo: relatos pessoais nos limites da neurociência” (tradução livre). Em um dos exemplos, um cirurgião com seus 50 anos é vítima de um derrame que paralisa seu braço esquerdo. Durante as sessões de fisioterapia, um simples exercício como limpar uma mesa, era praticamente impossível, já que sua mão e braço bons estavam imobilizados para que ele não os utilizasse. Aos poucos seu braço “lembrou” como se movimentar, como escrever, como realizar as tarefas de antes. O cérebro dele havia compensado a área lesionada, modificando aquele caminho para áreas saudáveis! Houve uma reorganização das conexões neuronais que possibilitaram esse cirurgião a “reutilizar” seu braço. Entretanto, ainda não se conhece como, de fato, isso ocorre, além de diversos outros fatores que influenciam essa plasticidade (adaptação). Outros casos, semelhantes ao exemplificado acima, apenas tornam mais evidente o quão especial é essa máquina chamada “cérebro”.

Fonte:

http://faculty.washington.edu/chudler/plast.html

http://cienciasecognicao.org/neuroemdebate/?p=1053

http://www.normandoidge.com/normandoidge.com/MAIN.html

http://sharpbrains.com/blog/2008/02/26/brain-plasticity-how-learning-changes-your-brain/

*Texto escrito pelos alunos dos projetos de extensão vinculados ao Bacharelado em Neurociência da UFABC

 

Você sabia que o cérebro não sente dor?

Quando você se machuca ou está com algum problema, receptores especializados no local da lesão são ativados e conduzem esta informação por meio dos nervos até a medula espinhal e o cérebro. É no cérebro que esta informação é detectada e processada; e então a temos a sensação da dor.

Isso tudo acontece em uma fração de segundo, mas muitas coisas acontecem durante esse pequeno tempo. Quando o sinal chega na sua medula espinhal, ela pode enviar mensagens para que se gerem reflexos para evitar o estímulo nocivo que está causando a dor: é assim que nossa mão se move rapidamente para longe de uma panela quente quando tocamos sem querer nela. Mesmo após esta resposta comportamental (mover a mão), o sinal que chegou na medula é conduzido até o cérebro para que aquele estímulo seja reconhecido como doloroso.

O cérebro detecta e processa a presença de estímulos nocivos que podem causar dor de maneira complexa. A dor é um mecanismo de proteção, ela sinaliza que algo está errado e o cérebro a analisa para que possa tomar providências para consertar o problema. Até a memória está envolvida nisso: é pela memória que o seu cérebro sabe se a dor que você sente é perigosa ou não, se baseando nas experiências que você já teve no passado. Por isto quando vamos pegar em uma panela quente, após ter passado pela experiência de sentir dor ao encostar a mão na superfície quente, utilizamos algum utensílio para evitar que aconteça novamente.

Mas, voltando a pergunta inicial que te trouxe até aqui: Não, o cérebro não sente dor nele mesmo. Isso porque ele não possui receptores próprios de dor. Ele apenas recebe e processa as dores de todo o resto do corpo.

Quando temos dores de cabeça, elas não são seu cérebro doendo. Normalmente elas são relacionadas às redes neurovasculares, por onde circula todo o sangue que irriga seu cérebro, às meninges, camadas que protegem o cérebro, aos músculos da cabeça, ou problemas em outras regiões como às mucosas dos seios da face que quando inflamam geram a sinusite. Embora o cérebro não sinta dor, ele é o órgão principal no processamento e reconhecimento dos estímulos que geram a dor.

E como o cérebro não sente dor, cirurgias no cérebro podem ser feitas com o paciente acordado (apesar da anestesia local que permite as incisões).  Isso inclusive facilita muito o trabalho do cirurgião, que pode ir conferindo enquanto trabalha se o paciente não está sendo gravemente afetado.

*Texto escrito pelos alunos dos projetos de extensão vinculados ao Bacharelado em Neurociência da UFABC

Semana do Cérebro

PrintA Semana do Cérebro é uma campanha global de divulgação dos avanços e benefícios resultantes dos estudos em Neurociência, uma iniciativa da DANA Foundation – uma associação sem fins lucrativos que tem como objetivo ampliar o conhecimento em Neurociência. A cada ano, no mês de março, Universidades, Hospitais e outras organizações unem-se durante uma semana, para realizar um esforço coletivo de popularização dos conhecimentos neurocientíficos. Ao redor de todo o mundo acontecem dias de visitas à laboratórios, exposições e palestras sobre o cérebro, campanhas em redes sociais, workshops em salas de aula e muito mais. Em 2014, a Semana do Cérebro chega à sua 19ª edição. No Brasil, é possivel ver a agenda de eventos neste link.

1898707_659583840764851_1017267684_oUm dos objetivos do projeto de extensão Pense Brain! da Universidade Federal do ABC é trazer este movimento global à região da universidade, no ABC. Em parceria com o Departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo-UNIFESP, o grupo realizará atividades para a Semana nos dias 11 a 22 de março para que sejam ampliados os esforços na divulgação dos conhecimentos em Neurociências. Com o tema “Como lidar com o estresse do dia-a-dia” pretende-se dialogar com a população de diversas faixas etárias, mostrando como é possível ter atitudes saudáveis e uma vida melhor.

Eventos:

Parque Ibirapuera
Data: 15 de março de 2014
Horário: 9h às 17h
Local: Parque do Ibirapuera, Av. Pedro Álvares Cabral – Vila Mariana, São Paulo – SP
Dentro do parque: Arena em frente à ponte de ferro
Público-alvo: População de todas as idades
Custo: Evento gratuito, não há necessidade de inscrição.
Atividades: tarefas de memória, meditação e relaxamento (adultos), contação de histórias e atividades de pintura (crianças). Todas as atividades serão acompanhadas por docentes e alunos de graduação e pós-graduação, com explicações sobre as bases neurais e a anatomia do sistema nervoso.

Exibição de filme com debate: ”Uma mente brilhante“ (A Beautiful Mind – EUA – 2001)
Data: 18 de março de 2014
Horário: 17h às 19h
Local: Auditório 003, bloco Beta, SBC

Exibição de filme com debate: “Brilho eterno de uma mente sem lembranças” (Eternal sunshine of the spotless mind – EUA – 2004)
Data: 21 de março de 2014
Horário: 14h às 16h
Local: Anfiteatro 107-0, bloco A, SA

Parque Regional da Criança
Data: 22 de março de 2014
Horário: 9h às 17h
Local: Parque Regional da Criança, Av. Itamarati, 536 – Parque Jaçatuba – Santo André – SP
Dentro do parque: a definir
Público-alvo: População de todas as idades
Custo: Evento gratuito, não há necessidade de inscrição.
Atividades: tarefas de memória, meditação e relaxamento (adultos), contação de histórias e atividades de pintura (crianças). Todas as atividades serão acompanhadas por docentes e alunos de graduação e pós-graduação, com explicações sobre as bases neurais e a anatomia do sistema nervoso.

Estão todos convidados, levem suas crianças!

Ajudem na divulgação!

Pesquisador brasileiro fala de sua pesquisa em podcast

Nesta edição do Brain Science Podcast, o entrevistado é o pesquisador brasileiro Luiz Pessoa.  Para quem não conhece, o Brain Science Podcast é um podcast dedicado a assuntos ligados à neurociência.

A cada edição, a apresentadora Ginger Campell entrevista um pesquisador sobre sua área de interesse. São entrevistas relativamente longas que duram em torno de 40 a 50 minutos. Nesta edição o convidado é Luiz Pessoa, pesquisador que atualmente está na Universidade de Maryland. Ele é um dos principais pesquisadores que trabalha na relação entre emoção e cognição. É dele, inclusive, o artigo sobre o assunto na Scholarpedia.

Para quem gosta do assunto, vale a pena ouvir. Para ver uma lista de outros podcasts que tratam de neurociência, vale a pena ver este post aqui (meio antigo, mas a maioria dos sites ainda existem).