Palestra: Emoção e Ciência

“Palestra: Emoção e Ciência”

O principal produto da ciência, os artigos científicos, não permite que deles se extraia, por detrás de suas argumentações lógicas, de suas hipóteses, gráficos ou estatísticas, o que é participar, na prática, do processo científico. Os que estão se iniciando no aprendizado deste processo, muitas vezes acabam incorporando a visão simplificada de que basta ter uma hipótese bem embasada nos dados já existentes na literatura, um método adequado para testa-la, para que se faça uma descoberta relevante que será publicada logo a seguir. No entanto, faz parte do dia a dia do cientista lidar com contratempos, mudanças de rumo, revisão de premissas ou resultados inesperados, pois o real processo científico é rico, dinâmico, flexível e, muitas vezes, imprevisível.
A dissonância entre as expectativas ilusórias e a realidade pode gerar emoções negativas e desmotivar os jovens estudantes de pós-graduação. A cultura científica não trata das emoções do ser humano inserido no processo, embora se saiba que as emoções têm papel importante na tomada de decisões. Precisamos conversar mais sobre o ser humano que faz ciência.

Profa. Dra.  Maria Gabriela de Oliveira (UNIFESP)
Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo (1984), mestrado em Farmacologia pela Universidade Federal de São Paulo (1989), doutorado em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo (1994) e livre-docência em Pscobiologia pela Universidade Federal de São Paulo (2008).
Atualmente é professora associada da Universidade Federal de São Paulo, consultor ad-hoc da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, consultor ad-hoc do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
Tem experiência na área de Psicobiologia, Neuropsicofarmacologia, atuando principalmente no seguinte tema: neurobiologia da memória.

A participação é livre, gratuita e não exige conhecimento prévio. Venha conhecer e ampliar seus horizontes!

Quando: 18/07/2018 (Quarta-feira)
Onde: Auditório 5, Bloco Beta, SBC
Horário: 12:50 às 14:00

Colabore: divulgue entre potenciais interessados.

Seminário: Bases neuroetológicas do comportamento musical de seres humanos

Data:  14/10/15 (Quarta-Feira)
Hora:  12h50
Local: Bloco Beta, Auditório A005 (campus São Bernardo do Campo)
Palestrante: Prof. Dr. Ronald Ranvaud

Seminário:
Bases neuroetológicas do comportamento musical de seres humanos

Emissões sonoras ocorrem em muitas espécies de vertebrados, atingindo elevados níveis de complexidade, por exemplo, em aves (Oscines) e em cetáceos. As emissões sonoras em seres humanos, porém, apresentam características qualitava e quantitativamente destacadas no reino animal, a ponto de serem frequentemente critério de separação entre humanos e outros animais.
Os comportamentos, interligados, que envolvem a emissão funcional de sons em humanos são falar, cantar e usar ferramentas na produção de música. Muito fértil no estudo de emissões sonoras, tanto em humanos como em outros animais, é uma abordagem neuroetológica, pela qual as origens filo e ontogenéticas do comportamento são reconstruídas, conforme um esquema originalmente proposto por Niko Tinbergen, merecedor de prémio Nobel em 1973. Fundamentalmente, trata-se de focalizar tanto as origens últimas (função e trajetória evolutiva) como as origens próximas (mecanismos fisiológicos e ontogenia) do comportamento. Tal abordagem fornece uma oportunidade interessante de estruturar um arcabouço sólido para estudos de cognição musical, a exemplo de projetos atuais desenvolvidos na UFABC.

Ronald Ranvaud
Possui graduação em Física – Universidade de Oxford (1967) e doutorado em Física – Brown University (1973). Depois de cinco anos no Instituto Max Planck para o estudo da Física do Estado Sólido (1973-1978), atuou em pesquisa aplicada por dez anos no Instituto de Pesquisas Espaciais em São José dos Campos (1978-1988).
Atualmente é professor doutor, no Departamento de Fisiologia e Biofísica do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Fisiologia do Comportamento, com ênfase em Processos Perceptuais e Motores, atuando principalmente nos seguintes temas: orientação e navegação em aves e seres humanos; atenção, distribuição da atenção no campo visual, cronometria mental, integração visuo-motora, com ênfase em aplicações ao esporte, à ergonomia cognitiva e conforto, e à compreensão da importância da música na vida de seres humanos.

Confira o local no mapa <https://www.google.com.br/maps/place/R.+Arcturus,+3+-+Jardim+Antares,+S%C3%A3o+Bernardo+do+Campo+-+SP,+09606-070/@-23.6778077,-46.5627042,794m/data=!3m1!1e3!4m2!3m1!1s0x94ce43a830e9eeb5:0x236cd49a8954b602!6m1!1e1>.

Seminário: Brain connectivity, neurodevelopment and psychopathology

Data:  28/10/15 (Quarta-Feira)
Hora:  12h50
Local: Bloco Beta, Auditório A005 (campus São Bernardo do Campo)
Palestrante: Prof. Dr. João Ricardo Sato

Seminário:
Brain connectivity, neurodevelopment and psychopathology

In this lecture, we present recent findings in neurodevelopment, with main focus on late childhood and pre-adolescence. We discuss about the emergence of functional networks and how they can be analyzed using statistical and computational methods. Findings based on developmental curves and graph theory metrics are also presented. Finally, we demonstrate the association between neurodevelopmental disruptions and manifestations of psychopathology.

João Ricardo Sato
João Ricardo Sato formou-se no Bacharelado em Estatística pela USP em 2002, tendo concluído três iniciações científicas como bolsista PIBIC/CNPQ na área de séries temporais financeiras, com o intuito de atuar no mercado financeiro.
No doutorado, que se iniciou em 2004, decidiu focar sua pesquisa no desenvolvimento de novos métodos estatísticos para modelar a conectividade cerebral por meio de sinais de ressonância magnética funcional. Este trabalho interdisciplinar foi realizado sob a orientação de um docente do Departamento de Estatística da Faculdade de Medicina da USP.
Em 2006, realizou estágio de pesquisa (doutorado-sanduíche) no Instituto de Psiquiatria do King’s College London, onde integrou técnicas computacionais de aprendizado de máquina à sua linha de pesquisa.
Após a conclusão do doutorado em 2007, atuou como consultor estatístico e pesquisador do Hospital das Clínicas de São Paulo. Além disso, também atuou como professor no curso de pós-graduação lato sensu da Universidade Metodista em São Bernardo do Campo.
Em janeiro de 2009, foi contratado pela UFABC para o cargo de professor adjunto do Centro de Matemática, Computação e Cognição, onde tornou-se coordenador do Núcleo de Cognição e Sistemas Complexos (NCSC) em julho de 2009. Em 2015, recebeu o Prêmio de Excelência Acadêmica da UFABC na área de Neurociência e Cognição.

Seminário: Inativação do Campo Ocular Frontal usando Optogenética: perspectivas para o estudo da atenção visual

Data:  07/10/15 (Quarta-Feira)
Hora:  12h50
Local: Bloco Beta, Auditório A005 (campus São Bernardo do Campo)
Palestrante: Prof. Dr. Bruno Duarte Gomes

Seminário:
Inativação do Campo Ocular Frontal usando Optogenética: perspectivas para o estudo da atenção visual

O campo ocular frontal (FEF – frontal eye fields) é uma área do córtex pré-frontal presente em todos os primatas. Possui uma representação retinotópica e campos receptores com razoável organização. Tem sido demonstrado através de vários estudos empregando estimulação elétrica, inativação e registros eletrofisiológicos que FEF tem papel fundamental na produção de movimentos oculares planejados (sacadas). Ou seja, no olhar direcionado a objetos cuja identificação é relevante ao desempenho adaptativo.
O papel fundamental do FEF na atenção visual, marcadamente na atenção direcionada por características, é também bem conhecido. Em especial, na modulação top-down de áreas visuais diretamente envolvidas na atenção visual como a área cortical V4 e áreas subcorticais como colículo superior e núcleo pulvinar do tálamo. De fato, devido ao papel do FEF nos movimentos oculares planejados e atenção visual, vários autores encontram dificuldade em classificar o campo ocular frontal como área motora ou sensorial.
A palestra apresentará um dos primeiros resultados comportamentais e eletrofisiológicos para aplicação da optogenética em primatas não humanos usando uma Halorodopsina chamada de Jaws (extraída de Halobacterium salinarum) com pico de máxima absorbância no vermelho do espectro e que corresponde a uma bomba de cloro. Os resultados foram obtidos a partir da inibição do campo ocular frontal em pontos de FEF adjacentes a áreas onde a Jaws foi injetada. Serão também discutidas perspectivas para a ampliação da técnica no estudo da modulação top-down sob influência de FEF.

Bruno Duarte Gomes
Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Pará (2000), mestrado (2005) e doutorado em Neurociências e Biologia Celular pela Universidade Federal do Pará (2009) sob orientação do Prof. Dr. Luiz Carlos de Lima Silveira. É membro afiliado da Academia Brasileira de Ciências para o quinquênio 2012 a 2016.
Atualmente é pesquisador visitante no McGovern Institute for Brain Research no Massachusetts Institute of Technology e é Professor Adjunto no Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Pará, Belém, PA.

Confira o local no mapa <https://www.google.com.br/maps/place/R.+Arcturus,+3+-+Jardim+Antares,+S%C3%A3o+Bernardo+do+Campo+-+SP,+09606-070/@-23.6778077,-46.5627042,794m/data=!3m1!1e3!4m2!3m1!1s0x94ce43a830e9eeb5:0x236cd49a8954b602!6m1!1e1>.

Seminário: Motivos e Futuro da Redação Científica

Data:  04/11/15 (Quarta-Feira)

Hora:  12h50

Local: Bloco Beta, Auditório A005 (campus São Bernardo do Campo)

Palestrante: Prof. Dr. Gilson Volpato

Seminário:

Motivos e Futuro da Redação Científica

Gilson Volpato

Graduado (1978) em Ciências Biológicas (Licenciatura) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP, Botucatu. Mestre (1981) e Doutor (1986) em Ciências Biológicas (Zoologia) pela UNESP, IB, Rio Claro. Pós-doutorado (1992) pelo Institute of Animal Sciences, na Agricultural Research Organization, Bet-Dagan, Israel.

Docente do Departamento de Fisiologia do Instituto de Biociências de Botucatu, UNESP – desde 1981; é professor adjunto-III (livre-docente). Bolsista de produtividade em pesquisa, nível 1B, pelo CNPq. Coordenador do grupo de pesquisas Centro de Estudos sobre Bem-Estar Animal – junto ao CNPq.

Presidiu a Comissão dos Editores Científicos da UNESP durante 4 anos, nas três áreas do saber. Foi coordenador de pós-gradução, chefe de departamento, presidiu a Comissão de Pesquisa do IBB-UNESP, e atuou como avaliador de pós-graduação junto à CAPES.

Atua há 29 anos nas áreas de Metodologia, Redação e Publicação Científica, onde publicou 10 livros (total de 19 edições) e ministra anualmente dezenas de cursos, workshops e palestras em todo o território nacional.

 

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Seminário: Motivos e Futuro da Redação Científica

Data:  04/11/15 (Quarta-Feira)

Hora:  12h50

Local: Bloco Beta, Auditório A005 (campus São Bernardo do Campo)

Palestrante: Prof. Dr. Gilson Volpato

 

Seminário:

Motivos e Futuro da Redação Científica

Gilson Volpato

Graduado (1978) em Ciências Biológicas (Licenciatura) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP, Botucatu. Mestre (1981) e Doutor (1986) em Ciências Biológicas (Zoologia) pela UNESP, IB, Rio Claro. Pós-doutorado (1992) pelo Institute of Animal Sciences, na Agricultural Research Organization, Bet-Dagan, Israel.

Docente do Departamento de Fisiologia do Instituto de Biociências de Botucatu, UNESP – desde 1981; é professor adjunto-III (livre-docente). Bolsista de produtividade em pesquisa, nível 1B, pelo CNPq. Coordenador do grupo de pesquisas Centro de Estudos sobre Bem-Estar Animal – junto ao CNPq.

Presidiu a Comissão dos Editores Científicos da UNESP durante 4 anos, nas três áreas do saber. Foi coordenador de pós-gradução, chefe de departamento, presidiu a Comissão de Pesquisa do IBB-UNESP, e atuou como avaliador de pós-graduação junto à CAPES.

Atua há 29 anos nas áreas de Metodologia, Redação e Publicação Científica, onde publicou 10 livros (total de 19 edições) e ministra anualmente dezenas de cursos, workshops e palestras em todo o território nacional.

 

 

Confira o local no mapa <https://www.google.com.br/maps/place/R.+Arcturus,+3+-+Jardim+Antares,+S%C3%A3o+Bernardo+do+Campo+-+SP,+09606-070/@-23.6778077,-46.5627042,794m/data=!3m1!1e3!4m2!3m1!1s0x94ce43a830e9eeb5:0x236cd49a8954b602!6m1!1e1>.

Seminário: Papel de Receptores da Imunidade Inata, em especial do NLRP3, no Desenvolvimento da Encefalopatia Autoimune Experimental (EAE)

Data:  21/10/15 (Quarta-Feira)
Hora:  12h50
Local: Bloco Beta, Auditório A005 (campus São Bernardo do Campo)
Palestrante: Dr. Tárcio Teodoro Braga

Seminário:
Papel de Receptores da Imunidade Inata, em especial do NLRP3, no Desenvolvimento da Encefalopatia Autoimune Experimental (EAE)

As respostas inflamatórias são iniciadas pela ativação da imunidade inata pelos receptores de sinais de perigo. Alguns desses receptores incluem os NLR (Nucleotide-binding domain, leucine-rich repeat containing protein), caracterizados por sua localização intracitoplasmática e pelo reconhecimento de padrões moleculares.
A sinalização de NLR, em especial o NLRP3, a sinais de perigo derivadas do dano tecidual, indica que existe uma ligação entre o sistema imune inato e a manutenção da homeostase do organismo.
A palestra apresentará resultados de estudos recentes envolvendo a ativação de NLRP3 no desenvolvimento da Encefalomielite Autoimune Experimental (EAE), o modelo animal usado para o estudo da esclerose múltipla (MS), doença que causa inflamação e desmielinização do sistema nervoso central (SNC).

Tárcio Teodoro Braga
Possui graduação em Biomedicina pela Universidade Federal do Triangulo Mineiro-UFTM (2008), doutorado em Ciências, na área de Imunologia e orientado pelo professor Niels Olsen Camara na Universidade de São Paulo-USP (2014), estágio na University of Maryland-UMD (2011) e na University of California San Francisco-UCSF (2012).
Atualmente desenvolve pós-doutorado na USP-SP, e investiga os mecanismos celulares e moleculares da ativação do inflamassoma NLRP3.

Confira o local no mapa <https://www.google.com.br/maps/place/R.+Arcturus,+3+-+Jardim+Antares,+S%C3%A3o+Bernardo+do+Campo+-+SP,+09606-070/@-23.6778077,-46.5627042,794m/data=!3m1!1e3!4m2!3m1!1s0x94ce43a830e9eeb5:0x236cd49a8954b602!6m1!1e1>.

Seminário: Precursores Neurais e Seu Potencial Anticonvulsivo: Perspectivas in vitro e in vivo

Data:  30/09/15 (Quarta-Feira)

Hora:  12h50

Local: Bloco Beta, Auditório A005 (campus São Bernardo do Campo)

Palestrante: Simone Romariz

 

Seminário:

Precursores Neurais e Seu Potencial Anticonvulsivo: Perspectivas in vitro e in vivo

Simone Romariz

Doutoranda em Neurologia/Neurociência pela Universidade Federal de São Paulo, mestre em Neurologia/Neurociência pela Universidade Federal de São Paulo (2012), iniciação cientifica em Neurologia/Neurociência pela Universidade Federal de São Paulo (2007) e graduada em Fisioterapia pelo Centro Universitário São Camilo (2008).

Tem experiência na área de Neurofisiologia, com ênfase em distúrbios do SNC, atuando principalmente nos seguintes temas: modelos animais de epilepsia, fisiopatologia do hipocampo, plasticidade neural e células tronco.

Confira o local no mapa <https://www.google.com.br/maps/place/R.+Arcturus,+3+-+Jardim+Antares,+S%C3%A3o+Bernardo+do+Campo+-+SP,+09606-070/@-23.6778077,-46.5627042,794m/data=!3m1!1e3!4m2!3m1!1s0x94ce43a830e9eeb5:0x236cd49a8954b602!6m1!1e1>.