Seminário: Dirty cheap electrophysiology

Data:  17/03/16 (Quinta-Feira)

Hora:  12h15

Local: Bloco Beta, Auditório A005 (campus São Bernardo do Campo)

Palestrante: Prof. Dr. Richadson Leão (UFRN, Ice)

 

Seminário:

Dirty cheap electrophysiology

In this lecture I will discuss new (and open) technologies in neurophysiology research for labs with little (or no) cash to spare. I will show advantages and disadvantages of open systems for electrophysiology compared to commercial black boxes. Also, I intend to demonstrate how general purpose micro-controllers, rotary joints and other cheap components can drastically cut the cost of research. The second part of my talk I will talk about cellular mechanisms of theta oscillations. We found a specific subpopulation of oriens-lacunosum moleculare (OLM) interneurons expressing Chrna2 receptor differentially distributed along the dorso-ventral hippocampal axis, OLMalpha2 cells. The activation of OLMalpha 2 cells is sufficient to induce theta activity in ketamine-anesthetized and in freely moving mice. While the induced theta rhythm did not affect frequency ranges related to animals’ movements (8-10 Hz), it significantly influenced lower frequency range, 6-8 Hz.  It has been shown that the low range theta activity corresponds to Type II theta and is associated with innate response to the predator smell. We conducted this test and observed that OLMalpha2 cells stimulation leads to a significant increase of risk-taking behavior. This suggests that OLMalpha 2 induced theta rhythm in vHipp corresponds to Type II theta activity.cture I will discuss new (and open) technologies in neurophysiology research for labs with little (or no) cash to spare. I will show advantages and disadvantages of open systems for electrophysiology compared to commercial black boxes. Also, I intend to demonstrate how general purpose micro-controllers, rotary joints and other cheap components can drastically cut the cost of research. The second part of my talk I will talk about cellular mechanisms of theta oscillations. We found a specific subpopulation of oriens-lacunosum moleculare (OLM) interneurons expressing Chrna2 receptor differentially distributed along the dorso-ventral hippocampal axis, OLMalpha2 cells. The activation of OLMalpha 2 cells is sufficient to induce theta activity in ketamine-anesthetized and in freely moving mice. While the induced theta rhythm did not affect frequency ranges related to animals’ movements (8-10 Hz), it significantly influenced lower frequency range, 6-8 Hz.  It has been shown that the low range theta activity corresponds to Type II theta and is associated with innate response to the predator smell. We conducted this test and observed that OLMalpha2 cells stimulation leads to a significant increase of risk-taking behavior. This suggests that OLMalpha 2 induced theta rhythm in vHipp corresponds to Type II theta activity.

 

Richadson Leão

Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal de Uberlândia (2000) e doutorado em Neurociências – Australian National University (2005). Fez pós-doutorado na Australian National University (2006-2007) e no Karolinska Institutet (2008-2010).

Atualmente é Professor Adjunto em Neurociências e Psicobiologia da UFRN. Coordena o laboratório Neurodinâmica do Instituto do Cérebro da UFRN que foi estabelecido recentemente e trabalha na decodificarão padrões de atividade dos neurônios e compartimentos neuronais.

 

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Seminário: É possível prevenir a esquizofrenia – estratégias farmacológicas e não-farmacológicas benéficas investigadas em modelos animais

Data: 03/08/16 (Quarta-Feira)
Hora: 12h50
Local: Bloco Beta, Auditório A005 (campus São Bernardo do Campo)
Palestrante: Profa. Dra. Vanessa C. Abílio (UNIFESP)

Tema: É possível prevenir a esquizofrenia: estratégias farmacológicas e não-farmacológicas benéficas investigadas em modelos animais
A esquizofrenia é um dos mais graves transtornos mentais. Sua manifestação, no final da adolescência/início da vida adulta traz um grande sofrimento para o paciente e seus familiares.
O tratamento é feito com antipsicóticos que, embora representem um enorme avanço, não são eficazes para todos os sintomas e todos os indivíduos. Torna-se, portanto, fundamental investigar possíveis estratégias preventivas, e modelos animais são fundamentais para o avanço deste conhecimento.
Nesse seminário, apresentaremos resultados mostrando o efeito benéfico de intervenções farmacológicas e não-farmacológicas em prevenir a manifestação de comportamentos alterados em modelos animais de esquizofrenia, apontando para seu uso promissor como estratégias preventivas para a doença.

Vanessa C. Abílio
Graduada em Ciências Biológicas-Modalidade Médica na Universidade Federal de São Paulo, Mestrado e Doutorado em Farmacologia, pela Universidade Federal de São Paulo. Pós-Doutoramento na University of Chicago, EUA.
É professora adjunta do Departamento de Farmacologia da Universidade Federal de São Paulo. Tem linha de pesquisa centrada no desenvolvimento de modelos animais para o estudo da esquizofrenia e sua aplicação para a investigação da fisiopatologia da doença e estratégias preventivas e terapêuticas inovadoras.

Seminário: Efeito da privação de sono sobre a sinalização de adenosina no hipocampo

Data:  16/03/16 (Quarta-Feira)

Hora:  12h50

Local: Bloco Beta, Auditório A005 (campus São Bernardo do Campo)

Palestrante: Profa. Dra. Débora Cristina Hipolide

 

Seminário:

Efeito da privação de sono sobre a sinalização de adenosina no hipocampo

Um grande interesse de investigação em nossos estudos está relacionado aos efeitos deletérios que a perda de sono produz, especificamente em funções cognitivas, como a memória.

Um resultado interessante obtido em nosso laboratório indica que a privação de sono (PS) em ratos antes da aprendizagem de uma tarefa aversiva produz prejuízo acentuado sobre o desempenho do animal e este efeito pode ser revertido com o tratamento crônico de pilocarpina, um agonista colinérgico.

Motivada pelos resultados encontrados e pela busca dos mecanismos associados ao prejuízo no desempenho em tarefas de aprendizagem e memória após a PS, iniciamos uma série de investigações para avaliar a participação de sistemas que sabidamente modulam o comportamento de aprendizagem, memória e o sono.

A proposta de continuidade desta abordagem direciona a investigação sobre a participação do sistema de adenosina como importante modulador deste fenômeno provocado pela privação de sono. A adenosina possui um importante papel na modulação do sono e da memória e já foi observado um aumento da concentração dessa molécula em algumas regiões do cérebro durante a privação de sono.

O objetivo desse projeto é investigar os efeitos da perda de sono sobre a sinalização de adenosina no hipocampo e relacionar essas alterações com o prejuízo no desempenho de uma tarefa de memória aversiva.

 

Débora Cristina Hipolide

Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (1990), com Mestrado e Doutorado em Psicobiologia pela Universidade Federal de São Paulo, e Doutorado-sanduíche (CNPq) no Clarke Institute of Psychiatry – Toronto, Canadá (1995-1996). Pós-Doutorado na Universidade Federal de São Paulo (1998-2000).

Atualmente é Professora Adjunta da Universidade Federal de São Paulo – Departamento de Psicobiologia e Vice-Coordenadora do Programa de Pós-Graduação Psicobiologia – UNIFESP.

 

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Seminário: Epidemiologia, Psiquiatria e Saúde Pública

Data:  04/05/16 (Quarta-Feira)

Hora:  12h50

Local: Bloco Beta, Auditório A005 (campus São Bernardo do Campo)

Palestrante: Paulo Rossi Menezes (USP)

 

Seminário:

Epidemiologia, Psiquiatria e Saúde Pública

A Epidemiologia é uma disciplina básica da Saúde Pública. Nas últimas décadas os transtornos mentais têm se tornado prioridade em Saúde Pública mundialmente e a Epidemiologia tem contribuído na compreensão dos determinantes dos transtornos mentais e no estabelecimento de intervenções efetivas na prevenção e tratamento desses transtornos.

Nessa apresentação serão abordados os conceitos básicos e premissas da epidemiologia psiquiátrica, suas aplicações e perspectivas.

 

Paulo Rossi Menezes

Possui graduação em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (1981), mestrado em Psiquiatria e Psicologia Médica pela Universidade Federal de São Paulo (1993), mestrado em Epidemiologia pela University of London (1992), doutorado em Psiquiatria pela University of London (1995) e livre-docência em Medicina Preventiva pela Universidade de São Paulo (2002). Fez estágio de pós-doutorado na University of Bristol (2006-08).

Tem experiência na área de Saúde Coletiva, com ênfase em Epidemiologia Psiquiátrica e Saúde Mental Global, atuando principalmente na investigação epidemiológica das psicoses, dos transtornos mentais comuns na atenção primária e dos transtornos mentais na terceira idade.

Atualmente é professor titular e chefe do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina e coordenador do Núcleo de Pesquisa em Saúde Mental Populacional da Universidade de São Paulo. É membro titular da Academia de Ciências do Estado de São Paulo.

 

 

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Seminário: Explorando circuitos neurais da medula espinhal humana

Data:  22/06/16 (Quarta-Feira)

Hora:  12h50

Local: Bloco Beta, Auditório A005 (campus São Bernardo do Campo)

Palestrante: André Fábio Kohn (USP)

 

Seminário:

Explorando circuitos neurais da medula espinhal humana

A palestra pretende mostrar que a medula espinhal humana ainda é muito pouco entendida pela ciência. Por exemplo, até hoje não são entendidas as funções de um tipo de neurônio descoberto há 75 anos.

Em seguida serão mostradas algumas técnicas que permitem que pequenos circuitos neurais da medula espinhal humana sejam investigados de forma não invasiva utilizando equipamentos de eletrofisiologia.

Finalmente, serão mostrados alguns resultados obtidos em nosso laboratório nos últimos anos.

 

André Fábio Kohn

André Fabio Kohn é professor titular da Escola Politécnica da USP (EPUSP) onde dirige o Laboratório de Engenharia Biomédica <www.leb.usp.br>. Obteve sua formação de graduação e mestrado em engenharia eletrônica na EPUSP e seu Ph.D. na University of California at Los Angeles.

Posteriormente, fez pesquisa sobre a neurofisiologia da medula espinhal humana no NIH. Suas pesquisas atuais têm enfocado a medula espinhal humana e o controle motor em humanos, tanto experimentalmente quanto por modelagem matemática e simulação computacional. Atualmente é pesquisador 1A do CNPq.

 

 

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Seminário: FDG PET signal is driven by astroglial glutamate transport

Data: 28/06/17 (Quarta-Feira)

Hora:  12h50

Local: Bloco Beta, Auditório A003 (campus São Bernardo do Campo)

Palestrante: Dr. Eduardo Rigon Zimmer (UFRGS)

 

Tema: “FDG PET signal is driven by astroglial glutamate transport”

Contributions of glial cells to neuroenergetics have been the focus of extensive debate. In this seminar, we will discuss the utilization of positron emission tomography (PET) with the radiopharmaceutical FDG, an analog of glucose, for studying and diagnosing brain disorders. Additionally, we will explore recent evidences indicating that glucose consumption in astrocytes impacts on FDG signal. This notion can profoundly change the way we image the brain function and impact on brain disorders diagnosis and therapy.

 

Eduardo Rigon Zimmer

Graduado em Farmácia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS, 2005-2009), mestrado em Bioquímica/UFRGS (2010-2011), Doutorado Bioquímica/UFRGS (2011-2015), com período doutorado sanduíche no Translational Neuroimaging laboratory na McGill University/ Canada (2012-2014). Atualmente é pós-doutorando Institucional do Departamento de Bioquímica da UFRGS, orientador permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas: Bioquímica da UFRGS e pesquisador associado do Instituto de Cérebro do Rio Grande do Sul (InsCer).

Além disso, é revisor de artigos científicos em periódicos internacionais indexados. Tem experiência em pesquisa experimental e clínica nas áreas de neuroquímica, comportamento e neuroimagem, com ênfase na doença de Alzheimer.

Lattes: http://lattes.cnpq.br/5176521993930916

 

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Seminário: Flavonóides e saúde mental – implicações neuroquímicas, epigenéticas e perspectivas futuras

Data: 29/03/17 (Quarta-Feira)

Hora:  12h50

Local: Bloco Beta, Auditório A005 (campus São Bernardo do Campo)

Palestrante: Profa. Dra. Daniela Rodrigues de Oliveira (UFES-UNIFESP)

 

Tema: Flavonóides e saúde mental – implicações neuroquímicas, epigenéticas e perspectivas futuras

Um conjunto expressivo de dados na literatura fornece fortes evidências de que o consumo de suplementos alimentares, plantas ou de extratos ricos em flavonoides previnem o declínio cognitivo relacionado a idade e, promovem a melhora dos sintomas presentes nos transtornos mentais, como por exemplo nos transtornos de ansiedade e do humor.

Os múltiplos efeitos benéficos desses compostos no sistema nervoso central (SNC) não se restringem às propriedades antioxidantes, mas a sua capacidade em ativar e/ou inibir componentes das vias de sinalização em células neuronais e gliais, com isso, controlando a resistência neural às neurotoxinas, os quais incluem agentes oxidantes e mediadores inflamatórios. Ainda, os flavonoides atuam no mecanismo celular e molecular da plasticidade sináptica, como por exemplo NMDAR-LTP, promovendo mudanças estruturais e funcionais nas sinapses, reestabelecendo e/ou fortalecendo a função sináptica. Estes efeitos podem estar associados a capacidade de ativar e/ou inibir mecanismos epigenéticos relacionados as desordens neurológicas (p.ex., doença de Alzheimer) e psiquiátricas (p.ex., ansiedade, depressão).

Serão apresentados os resultados de pesquisas realizadas com flavonoides, com enfoque no mecanismo de plasticidade sináptica envolvendo a via PI3K/Akt, PKA, PKC e MAPkinase nos últimos 10 anos. Ainda, será evidenciado os mecanismos neuroquímicos da ansiedade e memória modulados por algumas classes de flavonoides, como por exemplo as flavonas. Portanto, a compreensão de como os flavonoides modificam o mecanismo de plasticidade sináptica no SNC, traz benefícios enormes para a saúde mental.

 

Daniela Rodrigues de Oliveira

Bacharel em Farmácia com habilitação em Insumos e Mediamentos pela Universidade São Francisco (2006). Mestrado (2009) e Doutorado (2014) em Ciências da Saúde – área de concentração Biologia Estrutural e Funcional pela Universidade Federal de São Paulo, e Pós-doutorado (2016) no Centro de plasticidade sináptica, departamento de Fisiologia (Farmacologia e Neurociência) pela University of Bristol, UK. Atualmente, é professor substituto da Universidade Federal do Espirito Santo -UFES e colaborador cientifico da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP e pesquisador associado da University of Bristol, UK. Tem experiência na área de Produtos Naturais,Modelagem molecular, Neurociências, Neuroquímica, Psicofarmacologia, Biofísica Celular e Morfologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Flavonoides, fitoterápicos e/ou fitofármacos; mecanismo celular e molecular das duas formas de plasticidade sináptica no hipocampo (LTP: potenciação de longo-prazo, e LTD: depressão de longo-prazo), mecanismos de aprendizado e memória e distúrbios cognitivos utilizando estudos comportamentais, biologia molecular, docking molecular, quantificação de neurotransmissores por HPLC e/ou LC-MS, eletrofisiologia (fatias de tecido nervoso). Ainda, desenvolve projetos de extensão na área de Neurociência para a educação aplicando técnicas de Mindfulness.

 

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Seminário: Histórico da Interdisciplinaridade na Graduação e Pós-Graduação

Data:  08/06/16 (Quarta-Feira)

Hora:  13h00

Local: Bloco Beta, Auditório A005 (campus São Bernardo do Campo)

Palestrante: Profa. Dra. Adelaide Faljoni-Alário (UFABC)

Tema: Histórico da Interdisciplinaridade na Graduação e Pós-Graduação

 

Adelaide Faljoni-Alário

Professor Titular de Bioquímica e Biofísica da UFABC (2008), Autora do Projeto Adêmico Pedagógico da UFABC (2004-05), Pró-Reitora de Graduação da UFABC (2005-2007), Vice-Reitora da UFABC (2007-08), Pesquisadora IB do CNPq., Membro do Comitê Multidisciplinar de Pós-graduação da Capes (2000-08), Membro efetivo do Projeto Tuning América Latina Europa (2004-09), Co-autora da ublicação Reflexiones y Perspectivas de La Educación Superior em América Latina (2004-2007), Membro do Grupo de Trabalho que propôs a criação do Comitê da Capes de Ensino de Ciências e Matemática (2001-02); Assessora da Pró-reitoria de Graduação da USP (1997-2008), Interlocutora da USP junto ao MEC do PET (2000-09), Membro da Comissão Nacional do PET/MEC (2004_2007); Membro das Comissões de Avaliação do MEC (1998-2005). Membro do Comitê Multidisciplinar de Pós-graduação da Capes (2000-08); Co-autora do Projeto e membro da Comissão de Pós-graduação Interunidades do Programa de Ensino de Ciências, modalidade Química da USP (1998-2007). , Trabalha na área de Química, Bioquímica, Biofísica e Ensino de Ciências, com ênfase em Bioinorgânica, Estrutura de Proteinas, Fotobiologia, Apoptose, Pigmentação Celular, Biofísica de Membranas, Educação Superior, Projetos Pedagógicos, Políticas Públicas, Avaliação de Cursos e Institucional., Tem Graduação em Química pelo Instituto de Química da USP (1972), Licenciada em Química pelo I. de Química e F. de Educação da USP (1972); Especialização- AtribuiçõesTecnológicas pela E. Politécnica da USP (1973), Doutorado em Bioquímica pelo Depto. Bioquímica do I. Química da USP (1976), Pós-doutorado na Universidade de São Paulo (1976-77), Pós-doutorado no Biology Dept. de Brookhaven National Laboratory (1978-79)., Pós-doutorado no Genetic Dept. de Nara Medical University (1987), Pós-doutorado no Institut Pasteur/Fr (2001)., Pós-doutorado no Depto. de Química da PUC de Santiago do Chile (1990), Professor da Universidade de São Paulo (1980-2008), Co-autora dos Projetos Pedagógicos dos cursos de Química, Licenciatura em Química, Química Ambiental e Medicina da USP (1985-2008), Assessora da Pró-reitoria de Graduação da USP (1997-2008); Possui 51 trabalhos publicados em periódicos internacionais com referagem; Possui 150 apresentações em Simpósios e Congressos Nacionais e Internacionais; Orientou 13 dissertações de mestrado e teses de doutorado na USP; Co-autora do Livro Egressos do PET.

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Seminário: Influência de ripples hipocampais em processos de consolidação de memória

Data:  23/03/16 (Quarta-Feira)

Hora:  12h50

Local: Bloco Beta, Auditório A005 (campus São Bernardo do Campo)

Palestrante: Cleiton Lopes Aguiar (USP)

 

Seminário:

Influência de ripples hipocampais em processos de consolidação de memória

Sharp-wave ripples (SWRs) são flutuações dos potenciais de campo locais registradas extracelularmente na região CA1 do hipocampo. Tais eventos têm duração média de 100 ms e ocorrem durante repouso ou sono de ondas lentas.

SWRs são caracterizadas por uma salva populacional de disparos em CA3, seguida de ondulações (ripples) de campo com frequência entre 100 a 250 Hz, produzidas por reverberação da microcircuitaria inibitória de CA1. Cerca de 50 a 100 mil neurônios disparam de forma coordenada durante um evento de SWR, fazendo com que este seja o evento mais síncrono e com o maior ganho já descrito no cérebro de mamíferos (Buzsaki, 1989; 2015). Mais especificamente, os eventos de SPW-Rs parecem ser especialmente importantes no processo de formação de memória, pois são capazes de gerar repetição das sequências de disparos exibidas pelas células de lugar (place cells) durante o comportamento exploratório, reativando e fortalecendo engramas previamente formados. Além disso, as SWRs são capazes de evocar padrões precisos de atividade em regiões corticais, favorecendo a transferência de informação hipocampo-cortical.

De fato, trabalhos anteriores mostraram que a perturbação seletiva das SWRs resulta em prejuízos de formação de memória espacial. Um estudo recente forneceu evidências importantes de que a diminuição da incidência de SWRs, por meio de perturbação optogenética durante sono subsequente ao aprendizado, é capaz de prejudicar a formação de memória contextual aversiva (Wang et al, 2015). Considerando que a comunicação hipocampo-córtex frontal representa uma das principais vias de saída de informação do hipocampo, uma hipótese plausível é de que o processo de formação de memória contextual aversiva envolva alterações de plasticidade sináptica de longo prazo corticais produzidas por eventos de SWRs.

Nesta palestra serão dados exemplos de abordagens experimentais e será discutido como a utilização da optogenética associada a ferramentas open source em eletrofisiologia podem ajudar na superação dos principais desafios científico-tecnológicos dentro desse campo de pesquisa em neurobiologia do sono e memória.

 

Cleiton Lopes Aguiar

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto – Universidade de São Paulo (USP), mestrado em Ciências – modalidade Neurociências pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) – USP e doutorado pelo mesmo programa. Realizou doutorado sanduíche por 12 meses (Janeiro a Dezembro de 2013) no Instituto Karolinska – Suécia.

Tem experiência nas áreas de Psicologia Experimental, Neurofarmacologia e Eletrofisiologia e Optogenética in vivo. Durante doutorado sanduíche, estudou a dinâmica dos padrões oscilatórios e atividade multiunitária no córtex pré-frontal medial de camundongos e sua modulação optogenética, por meio da ativação temporalmente precisa de interneurônios parvalbumina positivos (PV+).

Atualmente, faz parte do grupo de pesquisa do Laboratório de Investigação em Epilepsia, coordenado pelo Prof. Dr. João Pereira Leite e desenvolve projeto de pós-doutorado sobre o Controle optogenético in vivo da comunicação hipocampo-córtex pré-frontal medial durante sono subsequente ao aprendizado em colaboração com o Neural Circuits and Memory Lab, coordenado pelo Prof. Dr. Kamran Diba da University of Wisconsin – Milwaukee.

 

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Seminário: Integridade estrutural e funcional do circuito de Papez na esclerose lateral amiotrófica

Data: 21/06/17 (Quarta-Feira)

Hora:  12h50

Local: Bloco Beta, Auditório A003 (campus São Bernardo do Campo)

Palestrante: Ms. Ana Paula Bueno (UFABC)

 

Tema: “Integridade estrutural e funcional do circuito de Papez na esclerose lateral amiotrófica”

A esclerose lateral amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa que compartilha características clínicas, genéticas e patológicas com a demência frontotemporal (DFT). Historicamente, a ELA é conhecida por atingir neurônios motores superiores e inferiores levando o indivíduo à completa paralisia. No entanto, pacientes com ELA podem apresentar um quadro de demência compatível com a variante comportamental da demência frontotemporal (DFTvc) e, mesmo aqueles que não preenchem critérios para DFTvc, podem apresentar algum grau de comprometimento cognitivo e comportamental. A maior parte desses déficits, usualmente associados a uma menor sobrevida, é atribuída à disfunção executiva e memória de trabalho. A investigação da memória episódica foi, até recentemente, negligenciada, apesar dos relatos de alterações estruturais, de conectividade e funcionais em áreas temporais, incluindo o hipocampo. Considerando o link entre ELA e DFTvc e os recentes relatos de déficits de memória episódica em pacientes com ELA, utilizamos a ressonância magnética estrutural, por difusão e funcional para investigar a integridade do circuito de Papez nestes pacientes.

Nossos resultados sugerem alterações difusas no circuito de Papez e uma correlação com medidas de memória nos pacientes com ELA comparados com controles saudáveis.

 

Ana Paula Bueno

Doutoranda em Neurociência e Cognição pela Universidade Federal do ABC, mestre em Neurociência e Cognição (2015) e bacharela em Psicologia (2009). Durante seu mestrado pesquisou o efeito dos glicocorticoides na consolidação da memória emocional em ratos submetidos ao condicionamento de medo ao contexto.

Atualmente sua pesquisa é dedicada às alterações cognitivas apresentadas por pacientes com esclerose lateral amiotrófica (ELA), utilizando a ressonância magnética estrutural, de difusão e funcional e testes neuropsicológicos.

Lattes: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4412575P4

 

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