Seminário: A Influência do Som sobre a Experiência Gustativa: O Último Ingrediente da Cerveja e Chocolate

Data:  13/07/16 (Quarta-Feira)

Hora:  12h50

Local: Bloco Beta, Auditório A005 (campus São Bernardo do Campo)

Palestrante: Me. Felipe Reinoso Carvalho (Vrije Universiteit Brussel e KU Leuven)

 

Tema: A Influência do Som sobre a Experiência Gustativa: O Último Ingrediente da Cerveja e Chocolate

Esta apresentação tem a intenção de ser uma revisão do meu trabalho de pesquisa doutoral, o qual avalia a influência do som na percepção dos sabores e da experiência gustativa.

Nos 5 estudos aqui revisados, comparamos o comportamento das pessoas enquanto consomem comidas e bebidas, estimulados por diferentes paisagens sonoras e/ou músicas. Parte destes estudos analisa a capacidade que o som tem de modular a percepção de atributos gustativos (como por exemplo, níveis de doce, amargo, etc.). Outra parte destes estudos também visa quantificar como os sons podem agregar valor – e consequentemente prazer – a experiência multisensorial de comer e/ou beber. Continuaremos discutindo sobre os possíveis mecanismos cerebrais considerados como os principais responsáveis desta interação entre sons e sabores, e a importância que estes estudos podem chegar a ter no processo de desenho de produtos de alimentação, e de experiências gastronômicas multisensorias.

Com esta apresentação também queremos sugerir o potencial de correlacionar estas pesquisas comportamentais com outras linhas de trabalhos similares, porém mais relacionadas a aspectos cognitivos/neuro científicos.

Finalmente, apresentaremos possíveis aplicações que este conhecimento possa a ter desde o ponto de vista tecnológico (como por exemplo, em realidade virtual, sensores, inteligência artificial, entre outros).

 

 

Felipe Reinoso Carvalho

Formado em faculdade de engenharia de Som pela Universidad Tecnológica de Chile (INACAP). Possui mestrado em Acústica Arquitetônica e Meio Ambiental pela Universidad Politécnica de Madrid / Espanha. Tem experiência designer, com foco na influência do som em processos de percepção multimodal.

Atualmente cursa seu doutorado na Bélgica (Vrije Universiteit Brussel e KU Leuven). Também desenvolve pesquisa em acústica aplicada na Vrije Universiteit Brussel, em convênio com: Erasmus Hogeschool Brussel, UGent e KULeuven.

Conta com experiência de mais de 6 anos no setor privado Audiovisual como Sound Designer, Engenheiro de Som e Coordenador de Produção. Mantém um interesse artístico interdisciplinar em paralelo, que utiliza para desenvolver colaborações com diversos artistas europeus e latino-americanos.

 

 

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Seminário: A Phase I Clinical Trial in Amyotrophic Lateral Sclerosis (ALS): Current treatment and future perspectives

Data:  29/06/16 (Quarta-Feira)

Hora:  12h50

Local: Bloco Beta, excepcionalmente no Auditório A003 (campus São Bernardo do Campo)

Palestrante: Dr. Leandro Barile Agati (HMCG)

 

Tema: A Phase I Clinical Trial in Amyotrophic Lateral Sclerosis (ALS): Current treatment and future perspectives

The lecture will explain the whole process of clinical trials in general and its specific phases (phases I-IV). It will also report the current scenario of research in ALS, a fatal neurodegenerative disease, highlighting the potential new pathways for a new clinical therapy. Finally, advances and difficulties observed in the current clinical trial run at Hospital e Maternidade Dr Christóvão da Gama will be discussed.

 

 

Leandro Barile Agati

Leandro Barile Agati, PhD, é diretor cientifico do Centro de Estudo do Hospital e Maternidade Dr Christóvão da Gama, responsável pelo departamento de R&D (pesquisa e desenvolvimento) da instituição. Membro titular da comissão de qualidade para implementação de protocolos clínicos e parcerias com outros institutos de pesquisa. <www.hmcg.com.br>. Formado em Ciências Biológicas pela UNESP de Botucatu em 2007, doutorado-sanduiche (Ph.D.) em Farmacologia pela University of Illinois at Chicago-Unesp em 2012 e pós-doutorado em Farmacologia pela UNIFESP em 2014.

Especializado em pesquisa clinica por Harvard (Principles and Practice in Clinical Research – PPCR course). Atualmente coordena16 ensaios clínicos em diferentes áreas terapêuticas do HMCG.

 

 

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Seminário: Abordagem translacional do pânico: papel da serotonina e opióides

Data:  09/03/16 (Quarta-Feira)

Hora:  12h50

Local: Bloco Beta, Auditório A005 (campus São Bernardo do Campo)

Palestrante: Prof. Dr. Frederico Guilherme Graeff

 

Seminário:

Abordagem translacional do pânico: papel da serotonina e opióides

Evidências pré-clínicas mostram que a diminuição da atividade da serotonina (5-HT) libera comportamentos suprimidos por punição em testes de conflito. Como este tipo de teste é reconhecido como modelo animal de ansiedade, deduz-se que a 5-HT aumenta a ansiedade. Porém, resultados obtidos com estimulação elétrica da matéria cinzenta periaquedutal dorsal (MCPD) apontam para uma ação ansiolítica da 5-HT. Para resolver esta contradição, sugeriu-se que o teste de conflito gera ansiedade, enquanto que a estimulação elétrica da DPAG gera um estado de aversão relacionado ao pânico. Esta hipótese tem sido testada em experimentos realizados tanto em animais como em seres humanos sadios e com transtorno de pânico (TP) durante 25 anos.

Os resultados assim obtidos indicam que os medicamentos antidepressivos utilizados para tratar o TP sensibilizam receptores 5-HT 1A e 2A situados na MPCPD que inibem respostas defesa a perigos proximais e, supostamente, ataques de pânico. Mais recentemente foi verificado que a 5-HT e opióides endógenos atuam de modo sinérgico na MCPD para inibir respostas do tipo pânico no rato. Tais achados permitem reconciliar duas hipóteses neuroquímicas sobre a fisiopatologia do transtorno de pânico. A primeira supõe uma deficiência da inibição serotonérgica das manifestações comportamentais e fisiológicas do ataque de pânico nos pacientes de pânico, enquanto que a segunda sugere que haja uma deficiência de um sistema opioidérgico que regula tanto a respiração como o apego social, e que tem função protetora contra ataques de pânico.

 

Frederico Guilherme Graeff

Graduação em Medicina Ribeirão Preto pela Universidade de São Paulo (1963) e doutorado em Farmacologia pela mesma universidade (1967). Pós-doutorado na Universidade de Harvard (1969) e Professor Visitante na Universidade de Oxford (1979). Professor Titular aposentado da Universidade de São Paulo (1995). Tem experiência na área de Farmacologia, com ênfase em Neuropsicofarmacologia, atuando principalmente nos seguintes temas: ansiedade, serotonina, matéria cinzenta periaquedutal e modelos experimentais de ansiedade.

A partir do ano 2000, pesquisa principalmente sobre neurobiologia do transtorno de pânico. Bolsa de Produtividade Sênior a partir de 01/03/2012. Impacto no ISI em 14/09/2015: Índice H 49, 7754 citações.

 

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Seminário: Ação de Endocanabinóides: uma Visão Anfifílica Clássica

Data: 22/02/17 (Quarta-Feira)

Hora:  12h50

Local: Bloco Beta, Auditório A005 (campus São Bernardo do Campo)

Palestrante: Prof. Dr. Manoel de Arcisio Miranda Filho (UNIFESP)

 

Tema: Ação de Endocanabinóides: uma Visão Anfifílica Clássica

Os endocanabinóides são neuroligantes lipídicos que atuam principalmente através da activação dos receptores de membrana CB1, CB2 e canais TRP distribuídos ao longo do sistema nervoso. No entanto, estudos in vivo demonstram ação destes ligantes de forma independente de receptores, modulando a atividade de proteínas de membrana como canais e transportadores iônicos. Moléculas anfifílicas como os endocanabinóides podem alterar reversivelmente o módulo elástico da membrana na região de inserção das proteínas.

Assim, neste seminário será apresentado evidências do efeito dos endocanabinóides no acoplamento hidrofóbico membrana/proteína; sugerindo um novo modo de ação destas moléculas.

 

Manoel de Arcisio Miranda Filho

Possui graduação em Fisioterapia pela Universidade do Grande ABC (2001), mestrado (2003) e doutorado (2007) em Ciências (Fisiologia Humana e Biofísica) pela Universidade de São Paulo. Realizou pós-doutorado no Department of Physiology of School of Medicine and Public Health – University of Wisconsin/Madison (2007-2010).

Atualmente é Professor Adjunto junto ao Departamento de Biofísica da Universidade Federal de São Paulo. Atua nas seguintes áreas: 1) atividade elétrica de células neurais; 2) regulação do pH intracelular de células neurais; 3) canais e transportadores iônicos e; 4) novas biomoléculas anti-câncer neural.

Utiliza as seguintes técnicas: 1) Eletrofisiologia: bicamadas lipídicas planas e patch-clamp; 2) Fluorescência: epifluorescência, confocal e anisotropia; 3) Biologia Molecular: clonagem e mutageneses sítio dirigida (por overlapping ou quikchange) e 4) Bioinformática: modelagem molecular de proteínas por homologia de sequência.

 

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Seminário: Administração de metifenidato (Ritalina ) na lactação: efeitos no comportamento maternal e da sua prole

Data:  24/02/16 (Quarta-Feira)

Hora:  12h50

Local: Bloco Beta, Auditório A005 (campus São Bernardo do Campo)

Palestrante: Profa. Dra. Martha Bernardi

 

Seminário:

Administração de metifenidato (Ritalina ) na lactação: efeitos no comportamento maternal e da sua prole

O metifenidato (MFD) é um medicamento empregado no tratamento do déficit de atenção e, na atualidade, como droga de abuso. Seu mecanismo de ação se deve ao aumento da liberação de monoaminas, em particular de dopamina, com ação preferencial no córtex pré-frontal.

Uma vez que o tratamento com a droga não deve ser interrompido no período reprodutivo, pois pode levar a sérios problemas no comportamento da mãe, neste trabalho investigaram-se os efeitos da administração repetida do MFD durante a lactação no comportamento maternal de ratas.

Além disto, desde que a exposição repetida da droga poderia levar a alterações na plasticidade central, avaliou-se se estas fêmeas apresentariam tolerância ou facilitação comportamental, fenômenos estes ligados ao uso abusivo de droga.  Finalmente, estudaram-se os efeitos comportamentais em longo prazo na prole das ratas observada na idade adulta.

 

Martha Bernardi

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo (1975), mestrado (1978) e Doutorado (1981) em Fisiologia, área de concentração Farmacologia pelo Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo. Atualmente está ligada ao Curso de Pós-graduação (mestrado e doutorado) em Patologia Ambiental e Experimental, bem como no Curso de Pós-graduação (nível de mestrado) em Odontologia da Universidade Paulista.

Estuda as alterações promovidas no período perinatal pelos moduladores do sistema imune no sistema nervoso central, metais pesados, praguicidas e desreguladores endócrinos tendo em vista a investigação de os aspectos comportamentais, endócrinos e o desenvolvimento de modelos animais de transtornos mentais.

Atualmente é Professora Visitante-Sênior na Universidade Federal do ABC na qual está ligada ao Núcleo de Neurociências e Cognição. Coordena o grupo de Toxicologia do Sistema Nervoso Central – UNIP.

 

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Seminário: Aplicação da Teoria de Estatística Não-Extensiva em Visão Computacional para Área Médica: Fundamentação, Estado da Arte e Perspectivas Futuras

Data: 20/09/17 (Quarta-Feira)

Hora:  12h50

Local: Bloco Beta, Auditório A005 (campus São Bernardo do Campo)

Palestrante: Prof. Dr. Paulo Sérgio Rodrigues (FEI-SBC)

 

Tema: “Aplicação da Teoria de Estatística Não-Extensiva em Visão Computacional para Área Médica: Fundamentação, Estado da Arte e Perspectivas Futuras”

A entropia clássica, conhecida como entropia BGS, dominou o século passado, sobretudo aplicada à Teoria da Informação. Na virada do século, a estatística não-extensiva de Tsallis apresentou-se como uma alternativa a sistemas físicos com comportamentos de interação de longo alcance tanto temporal quanto espacial. A área de Visão Computacional, com destaque para aplicações na medicina, vem se beneficiando dessas descobertas, sobretudo em mapeamento cerebral e diagnóstico automático, beneficiando aplicações que envolvem principalmente grandes massas de dados como Big Data, IOT e Planejamento Cirúrgico.

Esta apresentação será conduzida de três pontos de vistas: (a) Fundamentação da teoria da estatística não-extensiva; (b) Aplicações atuais, sobretudo na área médica, incluindo diagnóstico automático de massas tumorais, mapeamento encefálico e tecnologias imersivas; (c) Finalmente, serão apresentados caminhos e perspectivas futuras com possibilidades de cooperação interinstitucional.

 

Paulo Sérgio Rodrigues

É graduado em Ciência da Computação pela Universidade Federal do Pará (1993-1996) com Mestrado (1997-1999) e Doutorado (1999-2003) pela Universidade Federal de Minas Gerais, Estagio-Sanduíche pela Univertità Degli Studi di Ancona, Itália, e Pós-Doutorado (2003-2006) pelo Laboratório Nacional de Computação Científica, LNCC, Petrópolis, RJ.

Suas principais linhas de pesquisa incluem estatística não-extensiva com aplicações na área médica, algoritmos bio-inspirados e tecnologias imersivas, incluindo Realidade Virtual, Realidade Aumentada e Virtualidade Aumentada.

Atualmente, é professor em tempo integral da FEI de SBC, atuando na pós-graduação strictu sensu do Departamento de Engenharia Elétrica, Grupo de Processamento de Sinais, e graduação do Departamento de Ciência da Computação. É autor de diversos projetos na área de Visão Computacional para análise, interpretação e diagnóstico médico baseados em imagens e vídeos.

 

 

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Seminário: Aprendizagem de máquina aplicada na neurociência

Data: 28/02/18 (Quarta-Feira)

Hora:  12h50

Local: Bloco Beta, A5 (campus São Bernardo do Campo)

Palestrante: Prof. Dr. Walter Hugo Lopez Pinaya (UFABC)

 

Tema: “Aprendizagem de máquina aplicada na neurociência”

Nesses últimos anos, aprendizado de máquina tem trazido diversos avanços tecnológicos em vários dispositivos que usamos em nosso dia a dia. Esse campo da Inteligência Artificial tem criado métodos utilizados no reconhecimento de voz em celulares, na tradução automática que usamos em nossos computadores e até nos sistemas mais modernos de veículos autônomos.

Neste seminário será apresentada uma breve introdução sobre esse formidável campo, mostrando as peculiaridades de suas principais categorias. Além disso, serão apresentados exemplos de como esses métodos são utilizados nas pesquisas de neurociência, abordado tanto psiquiatria computacional, bioinformática e pesquisas de psicologia cognitiva

 

 

Walter Hugo Lopez Pinaya

Walter Hugo Lopez Pinaya é Professor Adjunto A na Universidade Federal do ABC. Formou-se no Bacharelado em Ciência da Computação pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (2010), no Bacharelado em Ciência e Tecnologia (2013) e na Engenharia da Informação (2015) pela Universidade Federal do ABC (2013).

Possui mestrado em Engenharia da Informação pela Universidade Federal do ABC (2013) e Doutorado em Neurociência e Cognição (2017). No doutorado que se iniciou em 2013, decidiu focar sua pesquisa na aplicação de novos métodos de aprendizagem de máquina (deep learning) para extrair características e investigar substratos neurais por meio de sinais de ressonância magnética funcional.

Em 2015, realizou estágio de pesquisa no exterior (doutorado-sanduíche) no Instituto de Psiquiatria, Psicologia e Neurociência do King’s College London (UK), onde aprimorou as técnicas computacionais de aprendizado de máquina ligadas à sua linha de pesquisa.

Sua linha de pesquisa atual é interação entre neurociências e computação, com principal foco nas bases neurais de transtornos psiquiátricos e neurológicos, inteligência artificial e aprendizado de máquina.

 

 

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Seminário: Aprendizagem e atualização de previsões temporais

Data:  27/07/16 (Quarta-Feira)

Hora:  12h50

Local: Bloco Beta, Auditório A005 (campus São Bernardo do Campo)

Palestrante: Me. Louise Catheryne Barne (UFABC)

 

Tema: Aprendizagem e atualização de previsões temporais

Humanos constantemente aprendem e atualizam predições sobre quando determinados eventos ocorrerão. Esta flexibilidade é importante para programar ações motoras e estimar quando erros foram cometidos. Na literatura, as oscilações neurais têm sido apresentadas como mecanismos importantes para a codificação de erros e para predições temporais. Entretanto, não era claro se os mesmos mecanismos estavam presentes durante a aprendizagem e atualização dessas predições no domínio temporal. Neste seminário apresentarei um experimento onde investigamos possíveis mecanismos neurais subjacentes aos processos de violação e atualização das predições temporais.

 

 

Louise Catheryne Barne

Bacharel em Ciências Biomédicas pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – UNESP (2013). Realizou iniciação científica no departamento de fisiologia do Instituto de Biociências – USP, na área de Cognição, com foco em percepção de tempo. Mestre em Neurociência e Cognição pela Universidade Federal do ABC (2016).

Atualmente é doutoranda pelo programa de pós-graduação em Neurociência e Cognição da Universidade Federal do ABC.

 

 

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Seminário: Aracnofobia, tálamo e amígdala – de modelo computacional a tratamento comportamental

Data:  02/12/15 (Quarta-Feira)

Hora:  12h50

Local: Bloco Beta, Auditório A005 (campus São Bernardo do Campo)

Palestrante: Prof. Dr. Francisco Javier Ropero Peláez

 

Seminário:

Aracnofobia, tálamo e amígdala: de modelo computacional a tratamento comportamental

Na palestra descreveremos um tratamento para aracnofofobia sem exposição ao estímulo fóbico (aranha) que consiste na visualização repetitiva de imagens com características semelhantes, como, por exemplo, bromélias, cabelos rastafári ou antenas parabólicas. O tratamento fundamenta-se num modelo computacional que explica como o tálamo cerebral realiza uma extração de componentes independentes a partir dos padrões sensoriais.

O tratamento visa enfraquecer as conexões do tálamo com a amígdala cerebral (responsável pelas reações de estresse) utilizando padrões com componentes independentes presentes no estímulo fóbico, mas em número reduzido, para não ativar a amígdala cerebral.

Num grupo de 25 aracnofóbicos, o grupo de tratamento (n=13) apresentou uma melhora significativa (p =0.0026) comparado com o grupo placebo (n=12).  Segundo um algoritmo k-médias realizado cinco meses após o tratamento, 24 dos 25 voluntários abandonaram o grupo de aracnofóbicos para entrar no grupo de indivíduos normais (ver:  www.aracnofobia.net).

 

 

Francisco Javier Ropero Peláez

Engenheiro Eletrônico pelo ICAI (Espanha). Fez doutorado em Engenharia Mecatrônica na Universidade de São Paulo, e doutorado em Neurociências na Universidad Autónoma de Madrid. Pesquisou durante ano e meio na Universidade de Tóquio com bolsa do Ministério de Cultura Japonês. Estuda modelos computacionais do tálamo, amígdala e koniocortex visando a compreensão e tratamento de problemas cerebrais como fobias, esquizofrenia e enfermidade de Alzheimer.  Atualmente é professor adjunto na Universidade Federal do ABC, no Centro de Matemática, Computação e Cognição.

 

 

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Seminário: Avaliação dos efeitos do antioxidante N-Acetil-L-Cisteína em um modelo animal de esquizofrenia baseado no neurodesenvolvimento utilizando o acetato de metilazoximetanol

Data:  13/04/16 (Quarta-Feira)
Hora:  12h50
Local: Bloco Beta, Auditório A005 (campus São Bernardo do Campo)
Palestrante: Inda Lages Nascimento (UFABC)

Seminário:
Avaliação dos efeitos do antioxidante N-Acetil-L-Cisteína em um modelo animal de esquizofrenia baseado no neurodesenvolvimento utilizando o acetato de metilazoximetanol

O fortalecimento da hipótese de neurodesenvolvimento deficiente na esquizofrenia tem levado à utilização de modelos animais baseados em intervenções nesta fase. Um destes é o modelo que consiste na injeção do antimitótico acetato de metilazoximetanol (MAM) no décimo sétimo dia de gestação de ratas Wistar. Os filhotes destas ratas apresentam na fase adulta uma série de prejuízos comportamentais e neuroquímicos, tais como déficits no filtro sensório-motor, redução de interação social e hiperresponsividade a psicoestimulantes, evidências estas que se assemelham a alguns sintomas da esquizofrenia.
Estudos apontam para uma redução do antioxidante endógeno glutationa (GSH) no líquido cefalorraquidiano de pacientes esquizofrênicos, dando margem para formação de hipóteses acerca do envolvimento do estresse oxidativo na fisiopatologia da esquizofrenia. Resultados recentes mostraram que o tratamento com um inibidor da síntese de óxido nítrico (NO) foi capaz de reverter alguns destes déficits comportamentais no modelo MAM.
Considerando que o N-Acetil-Cisteína (NAC) é um precursor do GSH, também conhecido por sua habilidade de sequestrar NO, o presente estudo visou avaliar se o tratamento com NAC de forma aguda ou crônica é capaz de atenuar ou abolir déficits comportamentais gerados pelo MAM e se tal efeito pode ser revertido pelo precursor do NO, a L-arginina.
Dezesseis ratas grávidas foram tratadas com uma injeção i.p. de MAM (25 mg/kg) ou salina (grupo controle) no 17º dia de gestação. Na fase adulta, os filhotes machos receberam tratamento agudo ou crônico com NAC e foram submetidos aos testes comportamentais de inibição pré-pulso (IPP), interação social e hiperlocomoção induzida pelo psicotomimético MK-801, que avaliam respectivamente, o filtro sensório-motor, o comportamento social e a sensibilidade a um antagonista de NMDA.
No experimento 1, cada rato recebeu uma injeção i.p. de NAC (150, 250 ou 500 mg/kg) ou salina, uma hora antes dos testes comportamentais. No experimento 2, cada rato recebeu um tratamento crônico por 15 dias com NAC (250 mg/kg) ou salina e, nos últimos 5 dias, receberam também injeção i.p. de L-arginina ou salina diariamente, sendo submetidos aos mesmos testes comportamentais um dia após a última injeção. Os resultados indicaram que a dose de NAC mais eficaz em reduzir significativamente os déficits comportamentais observados em filhotes machos MAM foi a de 250 mg/kg. O tratamento crônico com NAC nesta dose em machos MAM foi capaz de reduzir a hiperlocomoção induzida por MK-801, aumentar a interação social e reduzir a resposta de sobressalto no teste de IPP. O tratamento com L-arginina reverteu os efeitos do NAC, aumentando, portanto, os déficits comportamentais nos animais MAM.
Os resultados indicam que o tratamento com NAC, tanto na forma aguda quanto crônica, foi eficaz em reduzir comportamentos em ratos MAM associados aos sintomas negativos, positivos e déficits cognitivos da esquizofrenia. Estes efeitos parecem estar diretamente ligados ao mecanismo de ação do NAC como sequestrador do NO. Resultados sugerem que o NAC pode apresentar efeitos do tipo antipsicótico que devem ser investigados com ensaios clínicos futuros.

Inda Lages Nascimento
Possui graduação em Psicologia pela Faculdade Integral Diferencial (2011). Possui especialização em Neuropsicologia no Centro Universitário Unichristus (CE). Tem experiência na área de Psicologia na função de Acompanhante Terapêutico e ministra cursos e palestras em Neurociências.
Foi Representante Regional no Piauí da Sociedade Brasileira de Neuropsicologia (SBNp) durante os anos de 2012 à 2014 e editora da revista da Sociedade Brasileira de Neuropsicologia. Mestre em Neurociência e Cognição pela Universidade Federal do ABC (UFABC) no Núcleo de Cognição e Sistemas Complexos da UFABC e desenvolve pesquisas na área de psicofarmacologia, neurofisiologia e cognição. Atualmente é aluna de doutorado junto ao programa de Neurociência e Cognição da UFABC.

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