Seminário: Aplicação da Teoria de Estatística Não-Extensiva em Visão Computacional para Área Médica: Fundamentação, Estado da Arte e Perspectivas Futuras

Data: 20/09/17 (Quarta-Feira)

Hora:  12h50

Local: Bloco Beta, Auditório A005 (campus São Bernardo do Campo)

Palestrante: Prof. Dr. Paulo Sérgio Rodrigues (FEI-SBC)

 

Tema: “Aplicação da Teoria de Estatística Não-Extensiva em Visão Computacional para Área Médica: Fundamentação, Estado da Arte e Perspectivas Futuras”

A entropia clássica, conhecida como entropia BGS, dominou o século passado, sobretudo aplicada à Teoria da Informação. Na virada do século, a estatística não-extensiva de Tsallis apresentou-se como uma alternativa a sistemas físicos com comportamentos de interação de longo alcance tanto temporal quanto espacial. A área de Visão Computacional, com destaque para aplicações na medicina, vem se beneficiando dessas descobertas, sobretudo em mapeamento cerebral e diagnóstico automático, beneficiando aplicações que envolvem principalmente grandes massas de dados como Big Data, IOT e Planejamento Cirúrgico.

Esta apresentação será conduzida de três pontos de vistas: (a) Fundamentação da teoria da estatística não-extensiva; (b) Aplicações atuais, sobretudo na área médica, incluindo diagnóstico automático de massas tumorais, mapeamento encefálico e tecnologias imersivas; (c) Finalmente, serão apresentados caminhos e perspectivas futuras com possibilidades de cooperação interinstitucional.

 

Paulo Sérgio Rodrigues

É graduado em Ciência da Computação pela Universidade Federal do Pará (1993-1996) com Mestrado (1997-1999) e Doutorado (1999-2003) pela Universidade Federal de Minas Gerais, Estagio-Sanduíche pela Univertità Degli Studi di Ancona, Itália, e Pós-Doutorado (2003-2006) pelo Laboratório Nacional de Computação Científica, LNCC, Petrópolis, RJ.

Suas principais linhas de pesquisa incluem estatística não-extensiva com aplicações na área médica, algoritmos bio-inspirados e tecnologias imersivas, incluindo Realidade Virtual, Realidade Aumentada e Virtualidade Aumentada.

Atualmente, é professor em tempo integral da FEI de SBC, atuando na pós-graduação strictu sensu do Departamento de Engenharia Elétrica, Grupo de Processamento de Sinais, e graduação do Departamento de Ciência da Computação. É autor de diversos projetos na área de Visão Computacional para análise, interpretação e diagnóstico médico baseados em imagens e vídeos.

 

 

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Seminário: Memória autobiográfica e coerência de discurso em pacientes com a variante semântica de afasia primaria progressiva

Data: 16/08/17 (Quarta-Feira)

Hora:  12h50

Local: Bloco Beta, Auditório A003 (campus São Bernardo do Campo)

Palestrante: Ms. Bruna Seixas Lima (Universidade de Toronto)

 

Tema: “Memória autobiográfica e coerência de discurso em pacientes com a variante semântica de afasia primaria progressiva”

Memória autobiográfica, a memória do nosso passado pessoal, é baseada em dois subtipos de memórias: episódica (memória de eventos em um tempo e local específicos) e a memória semântica (conhecimento geral sobre o mundo e nós mesmos). Para produzir uma narrativa que descreva estas memórias, um falante também precisa de recursos linguísticos, como a coerência de discurso. Coerência é um importante recurso da linguagem, dado que a informatividade de uma narrativa depende da capacidade de produzir um trecho estendido de discurso que forneça informações relacionadas a um tópico conciso.

Pacientes com demência muitas vezes passam por testes de memória. No entanto, para relatar uma memória, um indivíduo deve ser capaz de não só lembrar o episódio que estão tentando reportar, mas também organizar os eventos dentro deste episódio de uma ordem lógica, decidir quais partes são relevantes para o objetivo comunicativo, ter em mente o que já foi dito, planejar as próxima orações, e encontrar a estrutura linguística adequada para transmitir as suas ideias, enquanto leva em consideração as necessidades do ouvinte e o seu conhecimento prévio do plano de fundo. Isto não é uma tarefa trivial e uma narrativa de memória bem construída depende tanto das habilidades de linguagem como de memória.

Atualmente estamos desenvolvendo um projeto na Universidade de Toronto no Canadá que começou com a investigação da relação entre o discurso e memória em pacientes com a variante semântica de afasia progressiva primária (vsAPP). Acredita-se que os déficits de memória dos pacientes com vsAPP estão relacionados com deficiência de memória semântica, portanto, foi hipotetisado que o discurso dos pacientes seria menos coerente nos segmentos demonstrando conhecimento geral (detalhes semânticos). Uma amostra de discurso foi coletada de 18 pacientes com vsAPP e 18 participantes controles. Para tanto, utilizamos a entrevista autobiográfica (AI) (Levine et al., 2002) – como um meio de registrar o número de detalhes episódicos e semânticos produzidos pelos participantes. Além disso, utilizamos uma escala de classificação de coerência (de 0 a 3, onde 3 foi dado a um enunciado altamente relacionado com o tema dado pelo examinador, e 0 foi dado a um enunciado desprovido de conteúdo proposicional).

Os dados foram investigados com uma análise de modelos lineares mistos e demonstraram que os pacientes com vsAPP produziram menos detalhes episódicos do que controles, e enquanto proporcionalmente não houve nenhuma diferença significativa no número de detalhes episódicos coerentes, os pacientes produziram significativamente menos detalhes semânticos coerentes. Estes resultados sugerem que a deficiência de memória semântica afeta a coerência de discurso neste grupo de pacientes, especificamente na recuperação de detalhes semânticos. Estudos futuros irão investigar a coerência de discurso em pacientes com comprometimento cognitivo leve, cujos déficits de memória são distintos dos déficits observados em pacientes com vsAPP, com o intuito de verificar se déficits em tipos diferentes de afetam a capacidade linguística de modo diferenciado..

 

Bruna Seixas Lima

Possui graduação em Letras pela Universidade de São Paulo (2007), mestrado em Linguística (USP, 2010) e atualmente faz seu doutorado no programa de patologia fonoaudiológica, na Universidade de Toronto. Tem experiência na área de Linguística, com ênfase em Neolinguística.

 

 

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Seminário: Como aprendemos e usamos informações temporais para guiar nossas percepções

Data: 09/08/17 (Quarta-Feira)

Hora:  12h50

Local: Bloco Beta, Auditório A003 (campus São Bernardo do Campo)

Palestrante: Prof. Dr. André Mascioli Cravo (UFABC)

 

Tema: “Como aprendemos e usamos informações temporais para guiar nossas percepções”

O papel de nossas memórias de longo prazo em guiar nossa percepção é cada vez mais reconhecido. Apesar do aumento no número de trabalhos que investigam como informações aprendidas podem influenciar nossa percepção, a maioria destes trabalhos ainda usam pistas estáticas, ignorando o papel dinâmico de nossa interação com o ambiente.

Neste trabalho, serão discutidos dois experimentos que mostram como informações temporais podem ser aprendidas, armazenadas na memória e utilizadas para melhorar nosso desempenho. Estes resultados enfatizam o papel ecológico que as memórias desempenham em preparar processos perceptivos, convidando para uma revisão do conceito usual de memórias como possuindo apenas uma função reflexiva e retroativa.

 

André Mascioli Cravo

Possui graduação em Psicologia pela Universidade de São Paulo (2005) e doutorado em Neurofisiologia pela Universidade de São Paulo (2011) com um estágio na Universidade de Oxford.

Realizou seu Pós-Doutorado no Instituto de Radiologia da FMUSP no período de 2011 a 2012.

Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal do ABC. Tem experiência na área de Neurofisiologia e Cognição atuando principalmente nos seguintes temas: cognição, psicofísica, EEG, percepção, atenção e tempo.

 

Lattes: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?metodo=apresentar&id=K4771810P8

 

 

 

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Seminário: Dinâmica dos circuitos neurais envolvidos no processamento predatório

Data: 19/07/17 (Quarta-Feira)

Hora:  12h50

Local: Bloco Beta, Auditório A003 (campus São Bernardo do Campo)

Palestrante: Prof. Dr. Newton Canteras (USP)

 

Tema: “Dinâmica dos circuitos neurais envolvidos no processamento predatório”

Discutiremos os nossos estudos acerca dos circuitos neurais envolvidos na ameaça predatória. Ênfase especial será dada aos sistemas amigdalares e hipotalâmicos envolvidos nas respostas inatas e contextuais, bem como nas alças tálamo-corticais para a aquisição da memória de medo ao predador..

 

Newton Canteras

Possui graduação em Medicina pela Universidade de São Paulo (1980), mestrado em Ciências (Fisiologia Humana) pela Universidade de São Paulo (1986) e doutorado em Ciências (Fisiologia Humana) pela Universidade de São Paulo (1988).

Atualmente é Professor Titular do Departamento de Anatomia do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo. Trabalha na área de Neuroanatomia Funcional, com ênfase no estudo das bases neurais dos comportamentos motivados.

Lattes: http://lattes.cnpq.br/4551062743677069

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Seminário: Neurociência e peixes elétricos de campo fraco

Data: 12/07/17 (Quarta-Feira)

Hora:  12h50

Local: Bloco Beta, Auditório A002 (campus São Bernardo do Campo)

Palestrante: Prof. Dr. Reynaldo Daniel Pinto (USP)

 

Tema: “Neurociência e peixes elétricos de campo fraco”

Peixes elétricos de Campo fraco realizam duas tarefas muito interessantes que envolvem o processamento de sinais elétricos propagados em seu meio ambiente: eletrolocalizacão e eletrocomunicação. Gymnotus carapo é uma espécie territorialista e noturna, possuí um órgão elétrico especializado que produz, a intervalos modulados, pulsos estereotipados de campo eletrico que, após serem distorcidos pela presença de objetos nos arredores do animal, produzem uma imagem elétrica destes arredores numa miríade de sensores de campo distribuídos pelo corpo. O mesmo pulso atinge os sensores de co-específicos e a troca de padrões de pulsos entre animais é utilizada para informar tamanho, sexo, etc.

Iremos apresentar como os padrões elétricos se alteram durante e após uma disputa pelo território entre dois animais, com o estabelecimento de uma relação de dominância-submissão e nossa tentativa de usar teorias de comportamento para entender estes processos.

 

Reynaldo Daniel Pinto

Professor Associado da Universidade de São Paulo junto ao Departamento de Física e Informática do Instituto de Física de São Carlos. Graduou-se em Física pela Universidade de São Paulo (1993) e doutorou-se em Física pela Universidade de São Paulo (1999) na área de sistemas dinâmicos não-lineares experimentais. Foi pos-doc no Institute For Non-Linear Science da University of California, San Diego de 1999 a 2001 onde trabalhou com Neurociência Experimental. Defendeu sua tese de Livre Docência “Do Caos a Dinâmica Não Linear de Redes Neurais Biológicas: a implantação de uma nova linha de pesquisa no LFNL-IFUSP” em 2005. Transferiu-se do IFUSP para o IFSC em Setembro de 2008. Tem experiência nas áreas de Física e Neurociência, com ênfase em Sistemas Dinâmicos e Caos.

Atua principalmente nos seguintes temas: sistemas dinâmicos, caos experimental, redes neurais biológicas, centros geradores de padrões motores, teoria da informação e interação em tempo real entre computadores e redes neurais biológicas. Possui 35 artigos publicados em revistas indexadas que foram citados mais de 970 vezes (de acordo com o Google Scholar em 12/07/16), resultando um fator H = 17.

Lattes: http://lattes.cnpq.br/7037830015864655

 

 

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Seminário: Uso do promotor c-Fos para mapear os circuítos neurais relacionados à recaída ao uso de drogas

Data: 05/07/17 (Quarta-Feira)

Hora:  12h50

Local: Bloco Beta, Auditório A003 (campus São Bernardo do Campo)

Palestrante: Prof. Dr. Fábio Cardoso Cruz (UNIFESP)

 

Tema: “Uso do promotor c-Fos para mapear os circuítos neurais relacionados à recaída ao uso de drogas”

A compreensão dos mecanismos moleculares envolvidos na dependência de drogas de abuso, pode contribuir para a descoberta de novos alvos terapêuticos e consequentemente para o desenvolvimento de fármacos mais eficazes para o tratamento desse grande problema social. Uma das teorias mais recentes sobre a dependência a substâncias de abuso propõe que a dependência envolve comportamentos de aprendizado associativo em que com o uso repetido da substância de abuso, o indivíduo associa o efeito da droga com estímulos ou dicas do ambiente onde a substância está sendo consumida.  No decorrer do uso, somente a exposição a essas dicas ambientais poderia desencadear a fissura e fazer com que o indivíduo recaísse ao uso das drogas. Estudos recentes, demonstram que essas associações são armazenadas por pequenos grupos neurais seletivamente ativados e que estão distribuídos por diferentes regiões encefálicas e conectados entre si através de sinapses fortes, chamados de neuronais ensembles. Nosso laboratório dedica-se a demonstrar a participação desses pequenos grupos neurais na reinstalação da autoadministração de drogas induzida pelo ambiente. Além disso, investigamos as alterações moleculares presentes em sinapses entre esses neurônios seletivamente ativados nos circuitos límbicos. Para esse propósito, utilizamos ratos transgênicos e vetores virais para caracterizar e quantificar essas populações neurais, que são especificamente ativadas em nosso comportamento. Nesse seminário apresentaremos alguns resultados em que utilizamos as metodologias de inibição farmacogenética por Daun02 e Optogenética para demonstrar o envolvimento desses neuronais ensembles na reinstalação da autoadministração de etanol e cocaína induzida pelo ambiente.

Fábio Cardoso Cruz

Professor Adjunto do Departamento de Farmacologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Possui graduação em Farmácia Bioquímica pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2001), mestrado e doutorado em Ciências Fisiológicas pelo convênio UFSCar/Unesp (2002-2008). Realizou estágio de doutoramento no exterior na TUFTS University – Boston, MA – USA (2007). Foi bolsista de pós-doutorado da fundação de auxílio a pesquisa do estado de São Paulo – FAPESP, na Faculdade de Ciências Farmacêuticas – Unesp. Trabalhou no National Institute on Drug Abuse NIDA/NIH, Baltimore, MD – USA (2011-2014). Atualmente é Jovem Pesquisador da FAPESP na Universidade de São Paulo. Investiga, através de modelos animais, os mecanimos moleculares, neuroendócrinos e neuroquímicos relacionados a dependência à substâncias psicoativas de abuso. Trabalha com os modelos de sensibilização comportamental, auto-adminsitração e preferência condicionada por lugar. Além de investigar a influência da idade e do estresse sobre o desenvolvimento da dependência. No NIDA trabalhou com vetores virais, animais trangenicos e citometria de fluxo para identificar em neural ensembles ateracoes neurais relacionadas com a recaída ao uso de drogas. É autor de dois capitulos de livro sobre neuropsicofarmacologia e de capítulos em livros didáticos de farmacologia. Possui relevantes trabalhos na área de dependência. E recebeu o prêmio Return Home Program da International Brain Research Organization.

Lattes: http://lattes.cnpq.br/4804337113083801

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Seminário: FDG PET signal is driven by astroglial glutamate transport

Data: 28/06/17 (Quarta-Feira)

Hora:  12h50

Local: Bloco Beta, Auditório A003 (campus São Bernardo do Campo)

Palestrante: Dr. Eduardo Rigon Zimmer (UFRGS)

 

Tema: “FDG PET signal is driven by astroglial glutamate transport”

Contributions of glial cells to neuroenergetics have been the focus of extensive debate. In this seminar, we will discuss the utilization of positron emission tomography (PET) with the radiopharmaceutical FDG, an analog of glucose, for studying and diagnosing brain disorders. Additionally, we will explore recent evidences indicating that glucose consumption in astrocytes impacts on FDG signal. This notion can profoundly change the way we image the brain function and impact on brain disorders diagnosis and therapy.

 

Eduardo Rigon Zimmer

Graduado em Farmácia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS, 2005-2009), mestrado em Bioquímica/UFRGS (2010-2011), Doutorado Bioquímica/UFRGS (2011-2015), com período doutorado sanduíche no Translational Neuroimaging laboratory na McGill University/ Canada (2012-2014). Atualmente é pós-doutorando Institucional do Departamento de Bioquímica da UFRGS, orientador permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas: Bioquímica da UFRGS e pesquisador associado do Instituto de Cérebro do Rio Grande do Sul (InsCer).

Além disso, é revisor de artigos científicos em periódicos internacionais indexados. Tem experiência em pesquisa experimental e clínica nas áreas de neuroquímica, comportamento e neuroimagem, com ênfase na doença de Alzheimer.

Lattes: http://lattes.cnpq.br/5176521993930916

 

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Seminário: Bilinguismo tardio, sem imersão e receptivo em tarefas de controle cognitivo – uma análise comportamental e eletrofisiológica

Data: 07/06/17 (Quarta-Feira)

Hora:  12h50

Local: Bloco Beta, Auditório A002 (campus São Bernardo do Campo)

Palestrante: Me. Elaine Cristina de Barros Torresi (UFABC)

 

Tema: Bilinguismo tardio, sem imersão e receptivo em tarefas de controle cognitivo – uma análise comportamental e eletrofisiológica

Vantagens cognitivas do bilinguismo têm sido questionadas. Variáveis confundentes (i.e., idade, nível socioeconômico, imigração, etc.) e as múltiplas variáveis da experiência bilíngue poderiam explicar os diferentes achados da literatura.

Neste estudo controlamos as variáveis confundentes e caracterizamos uma amostra bilíngue quanto à proficiência, balanceamento, idade e forma de aquisição, grau de imersão, frequência e padrão de uso da segunda língua (L2).

Utilizamos o Paradigma Numérico de Stroop e avaliamos sob o ponto de vista comportamental e eletrofisiológico a influência do bilinguismo tardio, proficiente, não balanceado, sem imersão e receptivo em tarefas de controle inibitório (efeitos de interferência e Stroop) e flexibilidade mental (efeito de alternância ou custo local), dois aspectos centrais do controle cognitivo/funções executivas.

 

Elaine Cristina de Barros Torresi

Neurocientista graduada e pós-graduada pela Universidade Federal do ABC. Estuda a linguagem e o cérebro bilíngue, as funções executivas e o processamento numérico, com interesse especial na relação entre Neurociência e Educação. É também Bacharel em Ciência e Tecnologias (UFABC), Bacharel em Odontologia (USP) e especialista em Endodontia (USP). Professora de pós-graduação (Neurociência na Escola) no Instituto Singularidades.

 

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Seminário: Integridade estrutural e funcional do circuito de Papez na esclerose lateral amiotrófica

Data: 21/06/17 (Quarta-Feira)

Hora:  12h50

Local: Bloco Beta, Auditório A003 (campus São Bernardo do Campo)

Palestrante: Ms. Ana Paula Bueno (UFABC)

 

Tema: “Integridade estrutural e funcional do circuito de Papez na esclerose lateral amiotrófica”

A esclerose lateral amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa que compartilha características clínicas, genéticas e patológicas com a demência frontotemporal (DFT). Historicamente, a ELA é conhecida por atingir neurônios motores superiores e inferiores levando o indivíduo à completa paralisia. No entanto, pacientes com ELA podem apresentar um quadro de demência compatível com a variante comportamental da demência frontotemporal (DFTvc) e, mesmo aqueles que não preenchem critérios para DFTvc, podem apresentar algum grau de comprometimento cognitivo e comportamental. A maior parte desses déficits, usualmente associados a uma menor sobrevida, é atribuída à disfunção executiva e memória de trabalho. A investigação da memória episódica foi, até recentemente, negligenciada, apesar dos relatos de alterações estruturais, de conectividade e funcionais em áreas temporais, incluindo o hipocampo. Considerando o link entre ELA e DFTvc e os recentes relatos de déficits de memória episódica em pacientes com ELA, utilizamos a ressonância magnética estrutural, por difusão e funcional para investigar a integridade do circuito de Papez nestes pacientes.

Nossos resultados sugerem alterações difusas no circuito de Papez e uma correlação com medidas de memória nos pacientes com ELA comparados com controles saudáveis.

 

Ana Paula Bueno

Doutoranda em Neurociência e Cognição pela Universidade Federal do ABC, mestre em Neurociência e Cognição (2015) e bacharela em Psicologia (2009). Durante seu mestrado pesquisou o efeito dos glicocorticoides na consolidação da memória emocional em ratos submetidos ao condicionamento de medo ao contexto.

Atualmente sua pesquisa é dedicada às alterações cognitivas apresentadas por pacientes com esclerose lateral amiotrófica (ELA), utilizando a ressonância magnética estrutural, de difusão e funcional e testes neuropsicológicos.

Lattes: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4412575P4

 

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Seminário: Parâmetros neuroglias em um modelo animal de demência

Data: 14/06/17 (Quarta-Feira)

Hora:  12h50

Local: Bloco Beta, Auditório A003 (campus São Bernardo do Campo)

Palestrante: Dra. Núbia Broetto Cunha (ULBRA)

 

Tema: “Parâmetros neuroglias em um modelo animal de demência”

O crescimento da expectativa de vida mundial vem associado ao aumento de diferentes morbidades, entre elas a  demência. A demência é considerada uma disfunção crônica e progressiva da atividade cortical e/ou subcortical queresulta em um complexo declínio cognitivo, sendo que cerca de 70% dos casos de demência deve-se a Doença de Alzheimer (DA). Apesar dos mecanismos envolvidos na DA do tipo esporádica ainda não estarem bem esclarecidos, a hiperfosforilação da proteína tau é sugerida como grande fator para o desenvolvimento dos emaranhados neurofibrilares, que podem gerar disfunção e morte neuronal. Modelos animais que buscam mimetizar os achados neuropatológicos são utilizados na busca de compreender os mecanismos que ocorrem no processo patológico. Neste seminário será apresentado resultados referentes a alterações neurogliais, em especial a hiperfosforilação da proteína TAU, e déficit na memória espacial em modelo animal de demência induzido pela infusão intracerebroventricular de ácido ocadáico em ratos wistar.

 

Núbia Broetto Cunha

Núbia Broetto Cunha é graduada em Fisioterapia pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE (2005). Possui mestrado (2010) e doutorado (2016) em Neurociências pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS. Atuou como docente no Centro de Pesquisas em Álcool e outras drogas CPAD-HCPA.

Está envolvida nas seguintes áreas de pesquisa: Alterações neurogliais em modelo animal de demência e Realidade virtual como recurso terapêutico em pacientes com sequelas de lesão neurológica.

Atualmente é docente dos cursos de fisioterapia e psicologia na Universidade Luterana do Brasil (ULBRA-SM).

 

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